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SEGURANÇA ALIMENTAR
SENAPPEN publica Primeiro Panorama Nacional de Alimentação e Acesso à Água no Sistema Prisional
Brasília/DF, 20/06/2024 – A Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), por meio da Coordenação-Geral de Cidadania e Alternativas Penais, divulga o Primeiro Panorama Nacional de Acesso à Alimentação e à Água no Sistema Prisional Brasileiro. Esta publicação inédita apresenta um consolidado de informações coletadas nas unidades prisionais do país para traçar um diagnóstico nacional e indicar possibilidades de atuação do Estado na promoção da segurança alimentar e nutricional das pessoas privadas de liberdade.
A insegurança alimentar e nutricional é uma questão de saúde pública e a alimentação é um direito fundamental. Ao assegurar a qualidade e a variedade dos alimentos fornecidos nas instituições prisionais, os órgãos públicos e a sociedade demonstram o seu compromisso com a dignidade humana. O diagnóstico é uma iniciativa pioneira da SENAPPEN para subsidiar a institucionalização de um programa nacional de segurança alimentar e nutricional no sistema prisional e se insere no conjunto de medidas para alterar o estado de coisas inconstitucional do sistema carcerário.
A pesquisa, abrangendo todo o território nacional, alcançou 80% das 1.384 unidades prisionais estaduais nas cinco regiões. Nas 1.113 unidades prisionais estaduais representadas na pesquisa, estão custodiadas 581.993 pessoas privadas de liberdade. Portanto, a cobertura da amostra representa o retrato da alimentação de 90,32% das pessoas institucionalizadas no sistema prisional.
“Uma alimentação equilibrada não apenas influencia positivamente na saúde física e mental dos indivíduos, mas também contribui para a redução de tensões e conflitos nas prisões. Ao adquirirem habilidades relacionadas à alimentação saudável e ao cuidado com a nutrição, as pessoas presas passam a contar com ferramentas valiosas para uma vida lícita pós-cárcere, especialmente se essas habilidades forem associadas à capacitação profissional, ao ingresso em oportunidades produtivas e ao acesso à renda”, destaca o secretário nacional de Políticas Penais, André Garcia.
O relatório técnico está estruturado em 11 partes:
- Introdução;
- Reflexão histórica sobre o direito à alimentação adequada;
- Instrumentos básicos que institucionalizam a trajetória da segurança alimentar no Brasil;
- Parâmetros metodológicos;
- Acesso e disponibilidade de alimentação;
- Avaliação da alimentação;
- Fiscalização da alimentação;
- Acesso à água;
- Alimentação dos servidores;
- Desafios e possibilidades para a promoção da segurança alimentar e nutricional no sistema prisional;
- Considerações finais.
Acesse aqui! Primeiro Panorama Nacional de Acesso à Alimentação e à Água no Sistema Prisional Brasileiro
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