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CINEMA
SENAPPEN exibirá, no auditório da Sede, o documentário "Olha pra Elas" que aborda o encarceramento feminino
Brasília/DF, 20/09/2023 - A Secretaria Nacional Políticas Penais (SENAPPEN) realizará, no dia 17 de outubro, a exibição do documentário "Olha pra Elas" que aborda a temática do encarceramento feminino no Brasil. A sessão de cinema iniciará às 13h30, no auditório da Sede.
O Brasil tem a terceira maior população carcerária feminina do mundo, na maioria constituída por mulheres pobres, negras ou pardas e com baixa escolaridade. Dois terços são mães e 57% têm mais de um filho: muitas delas são as únicas responsáveis pelo sustento da família.
O documentário apresenta ao público casos reais abordando as questões de gênero; a feminilização da pobreza; a situação de abandono no cárcere pelos parceiros e familiares; a dura realidade de crianças que vivem com a mãe na prisão e, principalmente, a desestruturação destas famílias.
Após a exibição do Documentário, haverá um momento de debate com a participação dos produtores, bem como da Policial Penal do Rio Grande do Sul, Débora Ferreira, servidores da SENAPPEN e público em geral. Para participar basta fazer a inscrição abaixo.
Premiado
O documentário "Olha pra Elas" tem direção de Tatiana Sager, roteiro de Renato Dornelles e duração de 1h15. A produção foi premiada no Florianópolis Audiovisual do Mercosul (FAM), como “melhor filme work in progress" e recebeu o Prêmio de Direitos Humanos de Jornalismo, em 2020. Foi selecionado para a Mostra Filmes da Lusofonia da XXVII edição do Festival Caminhos do Cinema Português e para o Festival Cinema Negro em Ação, no Brasil, em 2022.
Sinopse
O documentário Olha Pra Elas acompanha o que Adelaide, Tatiane, Catia, Naiane e Roselaine têm em comum: o fato de serem mães e viverem longe dos filhos, além da condição de estarem aprisionadas. Cada uma dessas histórias de vida, mesmo com suas particularidades, representa uma questão de gênero e a realidade de mais de 40 mil mulheres brasileiras. Através dos relatos das protagonistas, é possível observar as graves consequências das omissões do Estado em relação ao encarceramento feminino, como carência de material de higiene pessoal, deficiências nos atendimentos de assistência social, psicológico e psiquiátrico e a falta de informações sobre os filhos que ficaram do lado de fora.
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