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OPERAÇÃO MUTE
SENAPPEN divulga balanço das apreensões da sexta Fase da Operação MUTE
Brasília/DF, 29/11/2024 - A Secretaria Nacional de Política Penais do Ministério da Justiça e Segurança Pública (SENAPPEN/MJSP) realizou, no período de 20 a 27 de novembro, a sexta Fase da Operação Mute com 623 aparelhos celulares apreendidos em 105 estabelecimentos prisionais. Somadas, as seis fases da operação retiraram 5.380 celulares usados para comunicação ilícita no interior dos presídios do país.
A operação promoveu pente fino em penitenciárias nas 27 unidades federativas. Contou com a participação de 3.401 policiais penais estaduais e federais, que revistaram 3.263 celas. A Mute é a maior operação realizada pela SENAPPEN no contexto de combate ao crime organizado, pelo número de estados participantes, quantidade de policiais penais federais e estaduais envolvidos e unidades prisionais estaduais revistadas.
Apesar do foco ser nos celulares, a Operação Mute também combate todo tipo de ilícitos e objetos proibidos no âmbito prisional. O trabalho conjunto de revista às celas promoveu apreensões significativas ao longo das seis fases: como R$ 26 mil em uma única cela, sete quilos de maconha em uma unidade prisional, bilhetes, 87 balanças de precisão, três armas de fogo, quatro artefatos explosivos, facões, estimulante sexual e dois videogames. Além disso, foram detectadas grades cerradas, um túnel para fora de um dos presídios.
A SENAPPEN reforça o combate ao crime organizado dentro e fora das unidades prisionais. Mais do que uma ação de apreensão, a operação consolida a presença do Estado e reforça a segurança pública com ações estratégicas e coordenadas promovendo a Interrupção de comunicações ilícitas com bloqueio de articulações de crimes liderados de dentro das prisões.
A MUTE também fomenta o fortalecimento de rotinas e procedimentos de revistas rigorosas que garantem maior segurança e fiscalização constante. Outro ponto são as ações além dos muros com a expansão para a recaptura de foragidos e operações integradas em áreas externas. A operação também contribue para a melhoria estrutural, pois essas inspeções identificam e corrigem questões físicas nas unidades prisionais.
“A cada operação, resultados contínuos tornam mais evidente que a operação impacta diretamente na redução de CVLI (Crimes Violentos Letais Intencionais). Foi o que percebemos acompanhando os números dos estados participantes que tiveram queda de CVLI, durante e logo após a operação”, afirma o Coordenador de Projetos e Inovação de Inteligência Penitenciária da SENAPPEN, Cezar Delmondes.
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