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INTELIGÊNCIA PENITENCIÁRIA
Programa de Estruturação das Agências de Inteligência Penitenciária fortalece atuação da polícia penal em todo o Brasil
Brasília/DF, 15/10/2024 – A Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) está reforçando a atividade de inteligência penitenciária nas unidades federativas do Brasil por meio do Programa de Estruturação das Agências de Inteligência Penitenciária (PEAIPEN). O programa é parte das diretrizes do Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social 2021-2030 e tem como objetivo estruturar, aparelhar, modernizar, capacitar e qualificar as Agências de Inteligência Penitenciária (AIPENs) nos estados e no Distrito Federal.
Capitaneado pela Coordenação de Projetos e Inovação de Inteligência Penitenciária (COPIIN) da Diretoria de Inteligência Penitenciária (DIPEN), o PEAIPEN destinou um investimento de R$ 33.995.657,58 às 27 unidades federativas do país. Este montante está sendo utilizado para a compra de veículos, drones, equipamentos específicos para a área de inteligência, softwares, e para a capacitação dos servidores que atuam no setor.
“O PEAIPEN é um passo significativo para garantir que as Agências de Inteligência Penitenciária estejam bem equipadas e treinadas, fortalecendo a sinergia e a integração entre os órgãos de segurança pública,” destacou, Glautter Morais, Diretor de Inteligência da SENAPPEN.
O PEAIPEN visa promover uma maior integração entre as agências de inteligência penitenciária e os demais órgãos de segurança pública, facilitando operações conjuntas, monitoramento e compartilhamento de conhecimentos de inteligência. Com o uso dos recursos do Fundo Penitenciário Nacional (FUNPEN), a SENAPPEN está determinada a fortalecer a segurança pública em todo o país, aprimorando a capacidade operacional das agências de inteligência penitenciária.
Este ano, o Programa investiu mais de R$ 3 milhões em 10 estados que receberam recursos da Senappen. O estado do Ceará foi um dos beneficiados pelo PEAIPEN, recebendo um total de R$ 881.790,57. Deste valor, R$ 243.750,00 foram investidos na aquisição de camisetas balísticas dissimuladas nível III-A. Esses coletes, além de oferecerem proteção balística, proporcionam maior maleabilidade, capacidade dissimulatória, conforto térmico e outras características que os tornam adequados tanto para a proteção de dignitários quanto para as operações de inteligência penitenciária.
“A aquisição das camisetas balísticas é um avanço significativo para a segurança dos policias penais, permitindo-lhes atuar com maior eficácia e discrição nas operações de inteligência,” afirma Cezar Delmondes, coordenador da COPIIN.
O estado do Rio de Janeiro recebeu R$ 2.331.448,65, dos quais uma parte foi investida na aquisição de quatro motocicletas e dois veículos para fortalecer as operações de inteligência penitenciária.
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