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Polícia Penal Federal participa de ação da Força-Tarefa do Ceará que prendeu mulher com envolvimento no caso do furto ao Banco Central
Fortaleza/CE, 17/03/2022 – A Polícia Penal Federal participou da ação da Força-Tarefa SUSP de Combate ao Crime Organizado do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) que prendeu uma mulher de 41 anos de idade com envolvimento no caso do furto ao Banco Central. A prisão se deu na manhã de quarta-feira (16) em Boa Viagem/CE.
A presa havia sido condenada por lavagem de dinheiro, além de ser apontada como responsável pela ocultação de R$164,7 milhões furtados do Banco Central. A Justiça Federal do estado do Ceará expediu o mandado e a mulher será encaminhada ao sistema prisional cearense.
Além da Polícia Penal Federal, compõem a Força-Tarefa SUSP no Ceará a Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria de Administração Penitenciária, Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará e Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Não é a primeira vez que policiais penais federais participam de ações da Força-Tarefa SUSP. A Operação Totoró, deflagrada no Rio Grande do Norte, para cumprimento de mandados de busca e apreensão e prisão preventiva contra investigados suspeitos de integrarem organização criminosa com atuação nos municípios de Currais Novos, Caicó e Florânia; A operação, também em RN, que prendeu um homem suspeito de pertencer a uma organização criminosa, no Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves; e a Operação Alegria, deflagrada em Mina Gerais, que investigou a corrupção no sistema penitenciário mineiro são exemplos de ações nas quais tiveram participação dos servidores do Departamento Penitenciário Nacional, em 2021.
Força-Tarefa SUSP
O Plano de Forças-Tarefas SUSP de Combate ao Crime Organizado foi lançado em janeiro de 2021 pelo MJSP e conta com ações integradas e coordenadas entre as polícias da União e dos estados. As ações têm o objetivo de prevenir, reprimir, monitorar e investigar grandes organizações criminosas.
As Forças-Tarefas também visam isolar as lideranças do crime organizado no sistema prisional e descapitalizar as facções por meio de bloqueio e venda antecipada de bens.
O Plano apresenta quatro eixos de atuação: inteligência de todos os órgãos de segurança pública envolvidos, análise criminal estratégica, policiamento ostensivo especializado e adoção de procedimentos investigativos capazes de reduzir e reprimir a criminalidade de forma efetiva.
Divisão de Comunicação Social do Depen com informações da Ascom MJSP