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Depen trabalha em projeto para automação das portas das penitenciárias federais
Brasília, 30/03/17 – Entre os dias 28 e 29 de março aconteceu na penitenciária federal de Campo Grande o primeiro encontro para implantação do projeto piloto de automação de portas nas celas das penitenciárias federais. Em momento anterior o diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Marco Antônio Severo Silva, e o secretário de Administração Penitenciária do São Paulo (SAP), Lourival Gomes, acordaram tratativas nesse sentido.
Estiveram presentes nesse encontro o coordenador-geral de inteligência penitenciária, Sandro Abel Sousa Barradas, o diretor da penitenciária federal de Campo Grande (PFCG), Rodrigo Almeida Morel, o diretor-geral da penitenciária de Marília, Antônio Rodrigues, e o diretor de núcleo de trabalho da Penitenciária 1 de Presidente Bernardes, Marcos Antônio de Santana colaborando com o projeto.
Técnicos do governo paulista, que possuem grande know-how na produção de componentes, montagem e instalação do sistema em diversas penitenciárias paulistas, compareceram no presídio federal e finalizarão esta fase de projeto, tão logo seja possível, iniciando a instalação das portas automáticas.
A parceria com um ente estadual, no caso o sistema penitenciário de São Paulo, é uma solução inovadora referente à automação de portas de celas. O estado transmitirá seu conhecimento e experiência, de modo a implantar e manter portas automáticas nos presídios federais, contribuindo de maneira decisiva para a segurança do ambiente e dos servidores.
De acordo com a diretora do Sistema Penitenciário Federal, Cintia Rangel Assumpção, o Sistema Penitenciário Federal (SPF) completou dez anos de existência custodiando presos de alta periculosidade, com alto poder econômico e enfrentou esta realidade com investimento em tecnologia e formação de um excelente corpo funcional. “Essa combinação fez do SPF um exemplo em território nacional, pois mostrou ser possível manter um sistema penal sem que celulares adentrassem seus presídios e sem a ocorrência de fugas”.
Nos presídios federais há Circuito Fechado de TV (CFTV), equipamentos de raio x, portais de detecção de metais de altíssima sensibilidade e, muito em breve, contarão também com scanner corporal.