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Depen doa equipamentos para Agências Centrais de Inteligência Penitenciária nas Unidades Federativas
Brasília 10/06/2021 - O Departamento Penitenciário Nacional (Depen), por meio da Diretoria de Inteligência Penitenciária (Dipen), deu início à doação de equipamentos de informática e a distribuição dos exemplares impressos da Doutrina Nacional de Inteligência Penitenciária (DNIPEN), para as Agências Centrais de Inteligência Penitenciária nos Estados (AIPENs). A doação favorece a produtividade na geração de conhecimentos necessários à Segurança Pública, visando o combate ao crime organizado.
Serão entregues (01) um Notebook e 5 (cinco) tablets para a melhoria das atividades desempenhadas por essas AIPENs. Todos os Estados e o Distrito Federal receberão os materiais. As unidades recebedoras compõem a Rede Nacional de Inteligência Penitenciária (RENIPEN) da Política de Fortalecimento do Sistema Penitenciário Nacional.
O Depen coordena a Rede Nacional de Inteligência Penitenciária. A participação do órgão tem como objetivo produzir conhecimentos para subsidiar estratégias de melhorias do sistema prisional e de combate ao crime organizado.
Esses equipamentos possibilitarão aos operadores de inteligência uma maior facilidade de acesso e de alimentação dos sistemas de informação, permitindo assim uma maior troca de conhecimentos e integração.
A Doutrina Nacional de Inteligência Penitenciária é fruto de um esforço conjunto de várias agências de inteligência estaduais e do Depen, visando a uniformização das terminologias, padronização das técnicas e a capacitação dos profissionais de inteligência penitenciária.
Como a inteligência penitenciária combate o crime organizado - O material de inteligência produzido pelos profissionais do Depen deu origem a mais de 1400 relatórios de inteligência em 2020, todos encaminhados para os órgãos componentes do Sisbin – Sistema Brasileiro de Inteligência e órgãos de investigação federal, como a Polícia Federal.
Em 2020, por exemplo, Depen participou de grandes operações policiais coordenadas pela Polícia Federal, como a Fast Track, que desarticulou a célula jurídica de organização criminosa; Operação Império da Lei II, que transferiu lideranças negativas das principais organizações criminosas gaúchas para penitenciárias federais fora do estado; Operação Alegria, que investigou corrupção em presídios em Minas Gerais; Operação Rei do Crime que interditou mais de 70 empresas e o bloqueio de contas bancárias um valor superior a R$ 730 milhões; e Operação PAVO REAL, que desmantelou financeiramente uma organização criminosa dedicada à lavagem e ocultação de bens, direitos e valores obtidos através do tráfico internacional de drogas.
Sobre a Rede Nacional de Inteligência Penitenciária – A estruturação da RENIPEN, ocorrida em 2020, permitiu a ampliação da interlocução com as unidades da federação e outros órgãos de inteligência; a continuidade da integração de bases cadastrais de presos e outras ferramentas tecnológicas; a melhoria e o incremento dos fluxos de processos relativos à inteligência e contrainteligência; a participação ativa em operações de combate ao crime organizado e transferência de presos, por intermédio de Forças Tarefas e Centros de Inteligência; o auxílio às unidades federativas em varreduras eletrônicas; a edição de normativos internos; e a proposição de alterações legislativas.
Nesse contexto, foram efetivados vários acordos junto às agências de inteligência penitenciária dos 26 estados e do Distrito Federal, buscando levantamento dos principais equipamentos e tecnologias necessárias à atuação da Inteligência.