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Curso de Espingarda Military é oferecido aos Agentes Federais de Execução Penal do Departamento Penitenciário Nacional
Brasília, 13/04/2017 – Na segunda-feira (10), teve início o Curso de Espingarda Military 3.0 (calibre 12) realizado pela Escola Nacional de Serviços Penais (ESPEN) com o objetivo de capacitar Agentes Federais de Execução Penal lotados na sede do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) que ainda não tinham sido capacitados no novo armamento. O curso tem duração de duas semanas e ocorre nas dependências da Diretoria Penitenciária de Operações Especiais (DPOE), em Brasília. Futuramente, o curso será realizado nas quatro penitenciárias federais.
As atividades desempenhadas pelo Agente Federal de Execução Penal envolvem riscos por se tratar de atuação direta em ambiente prisional, assim como em ações de escolta de pessoas consideradas de alta periculosidade. Por tal motivo, as diversas capacitações oferecidas pelo Depen são essenciais para o aperfeiçoamento da capacidade física e intelectual dos servidores do órgão. Essas ações de instrução contribuem para o salutar desempenho das atribuições do profissional envolvido com as atividades de custódia, vigilância, atendimento e guarda de pessoas em privação de liberdade. Dentre as capacitações necessárias, o manuseio correto de armamentos e o aprimoramento das técnicas de tiro compõem parte das ações educacionais e de treinamento operacional propostas pela ESPEN aos agentes do Sistema Penitenciário Federal.
A Espingarda é utilizada na área interna das Unidades Prisionais, associada às munições menos-letais como instrumento direcionado a garantir a integridade física de qualquer pessoa em risco. Externamente, é utilizada em escoltas com munições letais ou menos-letais, a depender da necessidade e emprego tático.
As primeiras turmas do ano serão destinadas a capacitar 75 servidores. A proposta da Escola Nacional de Serviços Penais é oferecer, ainda neste ano, novas turmas para capacitação nos armamentos utilizados pelo Sistema Penitenciário Federal.
A capacitação continuada dos servidores do Depen vai além das instruções em armamentos. Abrange conhecimentos práticos em defesa pessoal, uso diferenciado da força, tratamento penitenciário, além de conteúdos teóricos relacionados às questões de gênero, grupos vulneráveis, direitos humanos e cidadania, políticas para mulheres, diversidades e grupos específicos, criminologia, inteligência penitenciária, entre outros.