Notícias
G20 SOCIAL
Confoco debate parcerias e desigualdades no G20 Social
- Foto: Rosana Louro/SGPR
Durante a manhã do primeiro dia do G2O Social, o diretor de Parcerias com a Sociedade Civil da Secretaria-Geral da Presidência da República, Igor Ferrer, presidiu a mesa: “Como as parcerias com as organizações da sociedade civil podem contribuir para o combate a desigualdades nos países do G20”. O debate contou com a participação de Paula Storto, representante do Núcleo de Estudos Avançados do Terceiro Setor da PUC-SP, no Confoco; Kathyana Buonafina, secretária-adjunta da Secretaria de Gestão e Inovação do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos; Marcelle Decothé, cofundadora da Iniciativa PIPA; Gustavo Bernardino, gerente de Programas do GIFE (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas); e Henrique Frota, da Abong (Associação Brasileira de ONGs).
Igor Ferrer explicou que atividade foi proposta pelo Confoco com objetivo de mostrar como as parcerias entre o governo e as organizações da sociedade civil são ferramentas estratégicas quando se fala em redução da pobreza, das desigualdades sociais e do combate à fome, sob a perspectiva dos países participantes do G20. “Nossa intenção é que o governo enxergue as organizações da sociedade civil como atores relevantes, parceiros, não meras executoras de uma política pública”.
Segundo Paula Storto, o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC) — que estabelece o regime das parcerias entre o Poder Público e as Organizações da Sociedade Civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, mediante a execução de atividades ou de projetos — é fundamental para formação de um estado plural e democrático.
Já Kathyana Buonafina, falou do desafio urgente pela busca de uma política de fomento, fortalecimento, financiamento, sustentabilidade econômica por meio da criação de novas redes e novas formas de implementação de parcerias. Marcelle Decothé ressaltou a importância de desburocratizar e tornar o Estado mais plural: "Estamos conversando com todos os setores da sociedade. Mas é necessário que isso seja de forma coletiva, estrutural e financiada".
Gustavo Bernardino disse que topou participar do G20 Social a fim de reforçar o debate das questões filantrópicas no país. “Um evento internacional, como este, nos motiva a enxergar de forma operacional as questões ligadas à filantropia no país”. Em sua fala final, Henrique Frota enfatizou que o grupo tem muitas propostas internacionais, mas que também podem ser implementadas aqui no Brasil. E que principal preocupação é em relação ao monitoramento das recomendações da sociedade civil em relação às políticas brasileiras.