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SNJ e Conjuve reúnem representantes da sociedade civil em oficina de elaboração do Plano Nacional da Juventude
- Foto: Ascom SGPR
A Secretaria-Geral da Presidência da República e o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) realizaram, na última sexta (23), em Brasília, a Oficina do Plano Nacional de Juventude, voltada à representantes da sociedade civil organizada e lideranças de juventude. Os participantes se organizaram em grupos para debater pautas e prioridades para a construção do Plano, com base nos eixos do Estatuto da Juventude e nas propostas aprovadas na 4ª Conferência Nacional de Juventude.
Responsável pela condução da oficina, o secretário-executivo do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), Matheus Diniz de Souza, explicou que o processo de construção do Plano será plural, com a participação dos diferentes atores da sociedade. “A gente acabou de ter uma 4ª Conferência Nacional de Juventude, muita mobilização acontecendo, todos os estados do Brasil realizando conferência, que culminou num caderno de resoluções. Então, partindo disso, a gente quer dar largada a um processo de elaboração das metas do Plano Nacional de Juventude, junto aos setores e segmentos que atuam no movimento de juventude. Já começamos esse processo com o Conselho Nacional, o fórum de gestores e com o Comitê Interministerial, e agora, com os movimentos sociais e organizações de juventudes partidárias”, declarou.
Cada participante recebeu um material de apoio, contendo um exemplar do Estatuto da Juventude e uma apostila com as resoluções da 4ª Confjuv, que os auxiliou na primeira rodada da oficina, a debater entre si sobre objetivos e metas que gostariam de propor ao Plano. Num segundo momento do encontro os grupos se revezaram na apresentação de suas observações e contribuições.
A jornalista Maria Alice dos Santos participou dos debates representando a ONG A Vida no Cerrado, organização de juventudes que atua pela preservação do cerrado brasileiro, por meio da educação ambiental e do engajamento político e apartidário na formulação de políticas públicas. “Nós consideramos aqui o acesso a mecanismos de políticas públicas que já existem, para as pessoas que são muitas vezes violentadas, por conta de suas diversidades, acessarem isso e se empoderarem, para que elas consigam ser acolhidas e consigam se reerguer depois de quaisquer violências que elas podem ter experienciado”, comentou a participante, que contribuiu no grupo que abordou as temáticas “do Direito à Diversidade e Igualdade e do Direito à Comunicação e à Liberdade de Expressão”.
“O objetivo dessa oficina, não é nem de longe terminar esse trabalho, mas é dar início, na verdade, ao processo de elaboração do Plano Nacional de Juventude, que é um anseio dos movimentos de juventude de muitos anos”, destacou Matheus Diniz. A primeira tentativa de estabelecer um Plano Nacional de Juventude no Brasil foi em 2004, através do Projeto de Lei n.º 4530. No Plano Nacional de Juventude, a ideia é definir diretrizes para políticas públicas voltadas à população jovem, atendendo ao que está previsto no Estatuto da Juventude.