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RELAÇÕES POLÍTICO-SOCIAIS
Lançamento do Plano Safra 2024/2025 no Palácio do Planalto com Foco na Agricultura Familiar
- Foto: Ricardo Stuckert / PR
Hoje, 3 de julho, o ministro-chefe Márcio Macêdo da Secretaria-Geral da Presidência da República, juntamente com o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, lançou o Plano Safra 2024/2025 em uma cerimônia realizada no Palácio do Planalto. Este evento, que marca o início de mais um ciclo de apoio ao setor agrícola brasileiro, destacou o fortalecimento da agricultura familiar como um dos principais objetivos.
O Plano Safra 2024/2025 alcança o recorde de R$ 76 bilhões e visa promover a inclusão social e econômica dos pequenos produtores rurais, com investimentos significativos em crédito rural, seguros agrícolas, assistência técnica e outras iniciativas essenciais para o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar. O foco está em aumentar a produtividade, promover a inovação tecnológica e garantir a segurança alimentar do país.
Entre os principais destaques do Plano estão a ampliação do crédito rural com condições mais favoráveis para os agricultores familiares, a simplificação dos processos de acesso aos recursos e o incentivo à adoção de práticas agrícolas sustentáveis. O governo também anunciou medidas específicas para apoiar a diversificação das atividades nas pequenas propriedades, reconhecendo a importância dos agricultores familiares para a economia e a geração de empregos no campo.
Na programação do evento, foi assinado o Edital do Programa de Fortalecimento das Redes de Agroecologia, Extrativismo e Produção Orgânica do Programa ECOFORTE.
O Programa ECOFORTE é o principal instrumento da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO) do governo federal para o apoio à agroecologia e transição de sistemas alimentares. A estrutura do Programa foi desenvolvida de forma participativa, envolvendo a sociedade e o governo em reuniões coordenadas pela Secretaria-Geral da Presidência da República. Participaram da elaboração membros da Câmara Interministerial de Agroecologia e Produção Orgânica (CIAPO) e representantes da sociedade civil na Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO), além da Fundação Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O programa, restabelecido em novembro do ano passado após quatro anos de interrupção, visa selecionar projetos de organizações da sociedade civil para fortalecer e ampliar redes, cooperativas e organizações socioprodutivas e econômicas de agroecologia, extrativismo e produção orgânica em todos os biomas do país.
O anúncio foi feito com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dos ministros Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral), da diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, e do presidente da Fundação Banco do Brasil, Kleytton Morais.
Márcio Macêdo destacou que "a retomada do programa Ecoforte materializa o esforço do governo do presidente Lula para fortalecer a agroecologia e a produção orgânica, por meio da cooperação entre instituições públicas e sociedade civil." Ele enfatizou a importância da participação social em todas as etapas do programa, desde a concepção até a avaliação.