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Delegação brasileira tem reunião com comunidade de brasileiros nos EUA
- Foto: Graccho/SGPR
A maior delegação brasileira na história do Fórum Político de Alto Nível da ONU tem cumprido agenda com diversas reuniões em Nova Iorque. Liderados pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, os 120 integrantes da delegação participam de diversas atividades durante a missão junto ao Fórum. Ontem as autoridades que integram a comitiva se encontraram com representantes de comunidades de brasileiros nos Estados Unidos. E o ministro Márcio Macêdo também teve uma audiência com o sub-secretário-geral de política da ONU, Guy Ryder.
Com a sociedade civil no exterior, autoridades ouviram as principais demandas e expectativas de brasileiros em território americano sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e outras pautas relacionadas ao tema. Ao todo, trinta brasileiros, representando vinte entidades, participaram do encontro. Além do ministro Márcio Macêdo, participaram o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, o presidente do IBGE, Márcio Pochmann, a presidente do IPEA, Luciana Servo, a secretária Nacional de Planejamento do MPO, Virgínia de Ângelis, a secretária Nacional de Renda e Cidadania do MDS, Eliane Aquino e o presidente da FIOCRUZ, Paulo Gadelha.
Em seguida, eles participaram da abertura do debate sobre o novo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável sugerido pelo Brasil , o 18º. ODS brasileiro que trata da promoção da igualdade étnico-racial. Depois, na reunião com o sub-secretário-geral de política da ONU, Guy Ryder, a delegação brasileira tratou sobre a Cúpula do Futuro, evento da ONU que reunirá, em setembro deste ano, líderes mundiais para debater sobre a cooperação global para enfrentar os desafios mundiais. A Cúpula terá boa parte dedicada à juventude e esse foi o foco do encontro das autoridades brasileiras com Guy Ryder.O ministro Márcio Macêdo destacou a importância da retomada do protagonismo brasileiro nos grandes debates internacionais e a inclusão da participação social como princípio nessa agenda. “A volta do protagonismo brasileiro no cenário internacional também é desenhada com base no espaço que a sociedade tem para apresentar suas propostas e anseios. Isso é feito ativamente na construção das políticas públicas internas. E tem sido em todos os eventos internacionais que coordenamos. É um modelo de governar, de construir políticas públicas que o Brasil quer que sirva de exemplo para outras nações”, disse.