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Conferência Nacional de Segurança Alimentar reforça compromisso do Brasil no combate à fome
Presidente Lula e ministro Márcio Macêdo assinam a convocação da Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - Foto: SEAUD/PR
No último fim de semana, na cúpula do G-20, o presidente Lula - que assumirá, no fim do ano, a presidência dessa organização internacional que reúne os países mais ricos do mundo – reafirmou, com convicção, que o combate às desigualdades econômicas e sociais e o esforço pelo fim do flagelo da fome precisam estar no centro das decisões dos países mais poderosos do planeta.
No Brasil, o governo federal tem atuado nesse sentido desde o primeiro dia do ano. E, neste momento, várias cidades e territórios no país já estão organizando as conferências para contribuir na elaboração das políticas públicas que podem tirar o Brasil do Mapa da Fome, a população pode voltar a debater ações para garantir segurança alimentar e nutricional para todos os brasileiros. São as conferências preparatórias para a 6ª. Conferência Nacional de Segurança Alimentar, coordenada pelo Consea, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, que tinha sido desativado pelo governo anterior.
O presidente Lula e o ministro Márcio Macêdo, da Secretaria Geral da Presidência da República, assinaram a convocação da Conferência Nacional, em Brasília, de 11 a 14 de dezembro. As recomendações, sugestões captadas nas conferências municipais e estaduais vão ser apresentadas nesse evento nacional. E é a partir dele que será feito o Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. O lema da 6ª. Conferência é “Erradicar a Fome e garantir direitos com Comida de Verdade, Democracia e Equidade”. A presidenta do Consea, Elisabetta Recine, reforça que o papel do Conselho é fazer a mobilização para que o conjunto da população brasileira que se preocupa com processo de soberania e a realização do direito a uma alimentação adequada, sustentável para todos, traga para Brasília todas as suas propostas e vivências para a elaboração do novo Plano Nacional.
O evento têm relação direta com o programa Brasil Sem Fome. As políticas para acabar com a fome no Brasil em 2030 são estreitamente vinculadas a outras que visem redução das desigualdades, em todos os aspectos, valorização do salário mínimo, valorização da agricultora familiar e ampliação da produção de produtos sustentáveis e orgânicos. Comida de qualidade e em quantidade suficiente para todos. Isso só se viabiliza com a sociedade civil organizada e os governos de mãos dadas.
A Secretaria geral da Presidência, que faz o elo do governo federal com os movimentos sociais, já começou, segundo o ministro Márcio Macêdo, a mapear as iniciativas da sociedade civil que trabalham para acabar com a fome para buscar o apoio necessário e estimular maior participação da sociedade nesse tipo de ação.
Ainda de acordo com o ministro da Secretaria Geral da Presidência, a volta do Consea, das conferências para debater o fim da miséria e da fome no país, são parte fundamental das políticas defendidas pelo governo federal. E o sucesso desses projetos depende do tamanho da participação e da força demonstrada pela sociedade, pelas empresas, pelos governos em fazer um Brasil diferente: mais justo, que cuida de seu povo com dignidade e respeito.