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Governo discute Política de Participação Social com entidades
- Foto: Presidência da República
A Secretaria-Geral da Presidência da República reuniu-se na terça-feira (31/1) com representantes de movimentos sociais para apresentar as bases da Política de Participação Social da pasta e dialogar com a sociedade e os movimentos sociais sobre como avançar na efetividade das políticas públicas. O evento aconteceu no Auditório do Anexo I do Palácio do Planalto e contou com a presença de representantes de mais de 20 movimentos, entidades e cooperativas brasileiras.
A reunião teve um significado importante: foi realizada poucas horas depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinar dois decretos criando o Conselho de Participação Social e o Sistema de Participação Social Interministerial.
A Secretária-Executiva da Secretaria-Geral, Maria Fernanda Coelho, agradeceu a presença de todos e ressaltou a importância da presença dos movimentos. “É fundamental a participação de vocês, para que possamos ouvir suas sugestões e demandas sobre temas que tratam da diversidade regional e territorial do País. Vamos continuar com muito diálogo, muita luta e reconstrução”, disse. Tânia Maria de Oliveira, Secretária-Executiva Adjunta, acrescentou: “Não estamos cumprindo agenda, estamos aqui para pensar juntos. Vamos seguir, não ter cansaço, não crer no fim”, afirmou, citando trecho de uma canção de Gilberto Gil.
DIÁLOGO PERMANENTE
Também participaram do encontro os secretários nacionais de Juventude, Ronald Sorriso; de Diálogos Sociais, Kelli Mafort; de Participação Social, Renato Simões; e de Relações Político-Sociais, Wagner Caetano. Em suas falas, os secretários destacaram a importância de governar em permanente diálogo com os movimentos, incluindo a participação social na definição, execução e acompanhamento de políticas públicas e trazendo a mobilização social para o centro da agenda governamental.
Durante mais de uma hora, eles ouviram os representantes das entidades, que falaram sobre os principais desafios e pautas de cada movimento. Vários dos presentes ressaltaram a importância de serem ouvidos pelo governo, e chamaram a atenção para temas relacionados, entre outros, às lutas dos povos originários, das mulheres, do meio ambiente e da cultura.