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Presidente Bolsonaro sanciona lei que inscreve o nome do Imperial Marinheiro Marcílio Dias no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria
Monumento Marinheiro Marcílio Dias - Foto: Marinha do Brasil
O Presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou o Projeto de Lei nº 1.402, de 2022, que inscreve o nome do Imperial Marinheiro Marcílio Dias no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria.
Marcílio Dias nasceu em 1838, na cidade de Rio Grande, do estado do Rio Grande do Sul. Em 1855, ingressou na Marinha como Grumete, aos 17 anos de idade, e passou, em seguida, a fazer parte dos Imperiais Marinheiros. Posteriormente, Marcílio Dias cursou a Escola Prática de Artilharia, que só aceitava militares que soubessem ler e escrever. Preenchendo os requisitos, ele foi então promovido a Marinheiro de Segunda Classe.
Logo após o curso, realizou uma viagem prática de instrução a bordo da Fragata Constituição juntamente com outros 38 (trinta e oito) alunos, dos quais somente 15 (quinze) foram habilitados nos exames finais, dentre eles Marcílio Dias que embarcaria, em 1863, na canhoneira a vapor Parnahyba.
Assim, veio a participar ativamente das conquistas de Payssandú e de Corrientes. Contudo, na memorável Batalha de Riachuelo, a Parnahyba lançou-se sobre um Vapor inimigo pondo-o a pique, porém, foi abordada por outros dois inimigos, ocasião em que travou uma luta heroica que, com o apoio da Fragata Amazonas, levou os Paraguaios a abandonarem a Canhoneira de Parnahyba, o que durou mais de uma hora.
Nessa batalha, Marcílio Dias, após lutar corpo a corpo com quatro inimigos, que tentavam tomar o pavilhão nacional, abatendo dois deles, veio a sucumbir em razão de graves ferimentos, mas no cumprimento de seu dever militar até o final, aos 27 anos de idade. Marcílio foi sepultado em 13 de junho de 1865, com as honras de cerimonial militar marítimo nas próprias águas do Rio Paraná.
A sanção presidencial, portanto, busca reconhecer o protagonismo de Marcílio Dias naquela ocasião.
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