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Detalhes da medida foram explicados aos diretores das unidades de saúde nesta quarta-feira (23)
Governo Federal lança ação integrada para os hospitais federais
Participaram da reunião de trabalho o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o Secretário de Atenção à Saúde, Francisco de Assis Figueiredo; o Secretário Executivo da SGPR, Floriano Peixoto, a Secretária Especial de Modernização do Estado (SEME), Márcia Amorim, e o Secretário Especial Adjunto da SEME, Odilon Mazzini. As esferas estadual e municipal foram representadas neste encontro por seus Secretários de Saúde, respectivamente, Edmar José dos Santos e Ana Beatriz Busch Araújo.
Saiba mais sobre a Ação Integrada:
A ação integrada será realizada pela Secretaria Especial de Modernização do Estado (SEME), da Secretaria-Geral da Presidência da República, em parceria com o Ministério da Saúde.
Ao longo dos primeiros 100 dias de governo, o objetivo será qualificar os serviços assistenciais tornando-os mais ágeis, acessíveis e alinhados às boas práticas e aos padrões de qualidade e segurança dos pacientes. Serão três etapas de trabalho: diagnóstico de cada unidade, produção de estratégia de gestão e início da implementação do plano de atuação.
Os profissionais atuarão in loco para verificar necessidades de cada hospital. O grupo ainda contará com profissionais dos hospitais de referência e excelência do país como Sírio-Libanês (SP), Albert Einstein (SP), Alemão Oswaldo Cruz (SP), Hospital do Coração (SP) e Moinhos de Vento (RS) que, para receberem o certificado de filantropia, transferem para o SUS tecnologia, conhecimento e experiência em gestão, entre outras práticas.
Os resultados esperados são: diminuir a espera por atendimento nas unidades de emergência; ampliar a produção por leito hospitalar melhorando o tempo médio de internação de cada paciente; reduzir os índices de infecção hospitalar; diminuir as taxas de mortalidade e racionalizar a utilização de recursos, permitindo que todos os recursos economizados com a melhoria de gestão sejam reaplicados nas próprias unidades.
Uma das ferramentas utilizadas nos três hospitais federais de porta aberta (Andaraí, Bonsucesso e Cardoso Fontes) será o Lean nas Emergências. A metodologia do projeto já é praticada em 36 hospitais de todo o país, que apresentaram redução no tempo de atendimento e alta dos pacientes. A proposta é organizar os fluxos internos, reduzir desperdícios, otimizar espaços e insumos, implantar e gerenciar indicadores, como redução do tempo de espera, média de permanência e adoção de melhores práticas assistenciais através dos protocolos de cuidado.
Outro método proposto é o uso da Telemedicina para qualificação do cuidado e redução de riscos aos pacientes em UTIs pediátricas e neonatais, por meio de tele-rounds diários com médicos e enfermeiros para compartilhamento de informações e decisões. O impacto esperado é na melhoria dos indicadores assistenciais, como redução no tempo de internação.
Também está prevista a implementação do Projeto Saúde em Nossas Mãos: UTI Adulto, já em atividade em 119 hospitais do país. A metodologia visa reduzir infecções da corrente sanguínea, trato urinário relacionado a cateter e pneumonia associada à ventilação mecânica nas UTIs adulto.
A execução dessas ações seguidas de outras que se mostrarem necessárias durante o período de diagnóstico é uma resposta do Governo Federal, em sua própria rede, às solicitações de melhoria de gestão, de estruturação da rede física e resolutividade da rede assistencial que podem ser replicadas nas unidades públicas de saúde de todo o país.
Fonte: Secretaria-Geral