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A Reforma da Previdência acaba com privilégios
Os brasileiros não aceitam mais que uma parcela da população pague pelo privilégio de poucos. Para atender a essa demanda da sociedade e promover um País mais justo, o Governo do Brasil propõe A Reforma da Previdência, que busca mais igualdade entre os brasileiros e fazer que políticos, juízes e altos funcionários do serviço público passem a seguir regras semelhantes às dos trabalhadores da iniciativa privada.
A nova lei para aposentadoria não retira direitos, pelo contrário: ela promove igualdade. Com as novas regras da aposentadoria uma grande parcela da população se aposenta com idade avançada e recebe um salário mínimo. Ao mesmo tempo, uma outra parcela de brasileiros, menor, trabalha por menos tempo, se aposenta precocemente e recebe altos salários de aposentadoria num sistema que privilegia poucos em detrimento de muitos. Isso tem que mudar.
Investimento público
As normas ainda em vigor geram outras distorções e problemas para o País. Além de criar um grupo de privilegiados, faz a Previdência abocanhar a maior parte do orçamento, impedindo o governo de aumentar os investimentos em educação, segurança, saúde e em outras áreas, também importantes para a vida do brasileiro.
Reformar a Previdência é essencial para o futuro do Brasil e determinante para que o País não sofra o que ocorreu em outros países, como na Grécia, após a crise de 2008. Lá, o valor das aposentadorias teve de ser cortado para evitar o colapso do sistema. Recentes atrasos nos pagamentos de aposentadorias e pensões no Rio de Janeiro são uma demonstração do que pode acontecer no país todo se nada for feito. A proposta da reforma da previdência preserva os direitos dos aposentados e busca equilibrar o sistema antes que seja tarde. O governo age com responsabilidade ao promover uma reforma que assegure as aposentadorias e pensões a todos os seus cidadãos.
Déficit da Previdência
Sem mudança nas regras, o Brasil corre o risco de entrar em colapso fiscal. Em 2016, o déficit da Previdência atingiu inéditos R$ 227 bilhões. Isso quer dizer que o total de contribuições não é suficiente para bancar os gastos com aposentados e benefícios previdenciários. Todo esse dinheiro é equivalente a quase dez vezes o que se investe no Bolsa Família; é também mais que o dobro do orçamento do Ministério da Saúde. Para 2017, a previsão é de que esse rombo chegue a R$ 263 bilhões.
É responsabilidade do Governo do Brasil evitar futuras crises e garantir um País com investimentos em todas as suas áreas estratégicas, como saúde, educação, infraestrutura e segurança. Com gastos de Previdência que avançam como no ritmo atual, em algum momento não haverá mais dinheiro para manter o Brasil em funcionamento, e isso vai além do setor público.
Quando as contas do governo se tornam tão desequilibradas, a iniciativa privada também é contaminada, empregos são perdidos e famílias inteiras ficam sem renda. Não podemos deixar que isso ocorra.