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Secretário de Assuntos Estratégicos defende o acolhimento a migrantes como fator promotor de riqueza e diversidade
O representante brasileiro na 51ª. sessão da Comissão sobre População e Desenvolvimento das Nações Unidas, realizada nesta segunda-feira (9) na sede da ONU em Nova York, defendeu o acolhimento a migrantes como um fator promotor de riqueza e diversidade. A reunião, que analisa as tendências de crescimento populacional e desenvolvimento em todo o mundo, além de integração, deve terminar na sexta-feira. A informação é da ONU News;
Em seu discurso sob o tema Cidades Sustentáveis, Mobilidade Humana e Migração Internacional, o secretário especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Hussein Kalout, destacou que o Brasil “tem uma matriz social composta por uma lógica migratória que abarca diversos imigrantes de todos os lugares do mundo. Essa é a nossa força. É a força da nossa nação. É característica do Brasil a integração e a coesão, e o respeito às diferenças e aos direitos humanos”
Segundo Kalout, em depoimento à ONU News, “a mensagem do Estado brasileiro nesta conferência, é pela tolerância e pelo respeito às diferenças. Sobretudo no que diz respeito ao problema imigratório. Em muitos países isso é visto como um problema, enquanto nós (Brasil) vimos isso como uma das fortalezas do nosso desenvolvimento socioeconômico”.
Ele destacou que, recentemente, o governo brasileiro apresentou uma das mais modernas legislações sobre migrantes, oferecendo aos mesmos inúmeros direitos que em outros países não são tão flexíveis. Como o acesso à saúde, acesso à educação e a bens. “Na nossa percepção o imigrante não pode ser tratado de uma forma discriminatória. Por essas razões a nossa mensagem é sobretudo num mundo, cada vez mais globalizado, tratar essa temática com mais humanismo em conformidade com as leis internacionais,” falou.
Ecosoc
A Comissão sobre População das Nações Unidas foi estabelecida pelo Conselho Econômico e Social da ONU (Ecosoc) em outubro de 1946. Em 1994, a Assembleia Geral decidiu que o nome deveria mudar para Comissão sobre População e Desenvolvimento.
Com informações da Agência Brasil.