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Medidas do governo provocam redução de 16% no desmatamento na Amazônia Legal
Após dois anos de aumentos consecutivos, o desmatamento na Amazônia Legal caiu 16% entre agosto de 2016 e julho deste ano, mostram os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os dados foram informados nesta terça-feira (17) pelos ministros do Meio Ambiente, Sarney Filho, e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, ao presidente da República, Michel Temer.
Para o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, a redução mostra o esforço desta gestão em preservar os biomas brasileiros, investindo em ações de fiscalização remota das áreas e detecção em tempo real dos cortes, na normalização do orçamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), na criação de parques e na implantação do Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor).
De acordo com o monitoramento, a área desmatada havia aumentado 27% no mesmo período de 2015 e 2016 e 24% entre 2014 e 2015. Neste ano, a vegetação reduzida foi de 6.624 km², frente a 7.893 km² entre 2015 e 2016. Dos nove estados da Amazônia Legal, os que obtiveram melhores resultados foram Tocantins (-55%) e Roraima (-43%), e o Amapá foi o único que registrou aumento na área desmatada (82%).
Credibilidade
“Esses dados são altamente animadores”, comemorou o ministro do Meio Ambiente, em entrevista ao Planalto. “É um esforço muito grande da equipe. E o resultado coloca o Brasil com credibilidade para chegar em Bonn [Alemanha], na 23ª Conferência das Partes [COP 23], como um país líder na área climática, pela ousadia e realização dos compromissos”, garantiu.
Em trabalho conjunto com órgãos do Ministério do Meio Ambiente, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, por meio do Inpe, faz mapeamentos sistemáticos da região, analisando 95 imagens do satélite Landsat de 39 municípios prioritários e regiões onde foram registrados cerca de 90% do desmatamento no período anterior.
Segundo o ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, o resultado positivo reflete a política do Governo do Brasil, que trata o problema como prioridade, investindo recursos. “Vale a pena lembrar que este é um dos índices brasileiros mais observados por toda a humanidade, o mundo observa a Amazônia. Hoje, com a consolidação da tendência de queda, o mundo percebe que as políticas públicas do governo Temer estão corretas e os resultados estão aparecendo.”