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Ministério negocia lucro do Farmácia Popular para economizar recursos
Em média, os valores pagos pelo Ministério da Saúde pelos produtos de asma, hipertensão e diabetes estão 30% acima dos praticados pelo mercado
Para ampliar o acesso aos medicamentos do Farmácia Popular, o Ministério da Saúde tem negociado com a indústria farmacêutica e o setor de drogarias o lucro dos remédios. Em média, os valores pagos pela pasta pelos produtos de asma, hipertensão e diabetes no Farmácia Popular estão 30% acima dos praticados pelo mercado.
A proposta é que os parceiros sejam sensibilizados para diminuir essa diferença de custo, ou seja, aplicar os valores de mercado somados a uma margem de lucro de 40%. A insulina NPH, por exemplo, com a transferência de tecnologia, os impostos e a logística, sai por R$ 10. No programa, o desembolso é de R$ 27,50.
Os preços utilizados hoje na venda de produtos do Farmácia Popular para o Ministério da Saúde obedecem às regras da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed). A entidade estabelece um valor teto para a venda, mas os laboratórios e drogarias podem praticar preços menores para o consumidor.
Economia
Com base em levantamento, observou-se que quando os valores forem adequados, serão economizados R$ 750 milhões. Assim, o custo do programa passaria de R$ 2,6 bilhões para R$ 1,85 bilhão, atendendo ao mesmo número de brasileiros. Os recursos obtidos serão utilizados para ampliar o acesso a medicamentos e a serviços da rede pública.
Oferta
De acordo com o ministério, a oferta dos medicamentos está mantida no programa e o objetivo da negociação é dar maior eficiência à utilização dos recursos públicos, garantindo que não haja ônus para o SUS, além de buscar ampliar a oferta de produtos e serviços da rede de saúde.
O programa Farmácia Popular atrai 10 milhões de consumidores para dentro dos estabelecimentos comerciais.
Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério da Saúde