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Nova linha de transmissão aumenta a segurança energética do Brasil e reduz necessidade de termelétricas
Linhão Belo Monte-Sudeste ajuda a garantir energia elétrica mais barata e promove o desenvolvimento sustentável do País
A linha de transmissão de energia que liga a Hidrelétrica de Belo Monte ao Sudeste do País já está funcionando. O trecho pronto tem 2.092 quilômetros de extensão e passa por quatro estados – vai de Xingu/PA a Estreito/MG. No geral a rede é a maior transmissora de corrente contínua da América Latina. A construção do ‘linhão’ faz parte do “Agora, é Avançar Parcerias” – o programa do Governo Federal que estimula investimentos privados.
A obra custou R$ 5 bilhões aos sócios da operação (State Grid Brazil, Furnas e Eletronorte). De acordo com os operadores, foram gerados 27 mil empregos. Comunidades que ficam no percurso da linha foram beneficiadas indiretamente pelo programa do Ministério de Minas e Energia (MME), que leva energia elétrica a áreas isoladas ou de baixa renda.
“O impacto social não para por aí. Com a ativação da linha, novos empregos serão gerados sobretudo nas indústrias. São esses resultados, alinhados a outras medidas do Governo Temer, que levarão o Brasil a um círculo virtuoso de crescimento e desenvolvimento econômico”, afirma o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, que conduz o “Agora, é Avançar Parcerias”.
A implantação do primeiro trecho do ‘linhão’ vai permitir a transferência de até 4 mil MW da energia gerada em Belo Monte para os grandes centros consumidores de energia elétrica do país. O novo sistema, além de garantir maiores intercâmbios de energia entre as regiões, reduz a necessidade de geração térmica de custo mais elevado, proporcionando modicidade tarifária e aumento da segurança energética para o Brasil.
Com a antecipação da entrada em operação da linha, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicou no início do mês que seria descartado o uso de térmicas.
Agora, é Avançar Parcerias – Criado pelo Governo Federal em 2016 com o nome “Crescer”, o agora denominado “Avançar Parcerias” é o programa que faz o elo entre o poder público e a iniciativa privada. Em pouco mais de 1 ano e meio foram qualificados 145 projetos. Deste total, praticamente 50% estão concluídos. A estimativa de investimentos ultrapassa o valor de R$ 141 bilhões e as outorgas somam R$ 28 bilhões. Para 2018 estão previstos leilões de ferrovias, entre elas a Norte-Sul, e de 13 aeroportos.