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Secretaria Nacional da Juventude debate políticas públicas para jovens e negros
- Foto: Roberta Aline\ASCOM MDS
A Secretaria Nacional da Juventude da Secretaria-Geral da Presidência participou, na quinta-feira (29), dos Diálogos da Igualdade, debate organizado pela Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência e pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), no Palácio do Planalto. Com a presença de estudantes e jovens do movimento Uneafro Brasil, o evento tratou sobre o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a pauta racial e da juventude.
Participaram da roda de conversa o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias; o secretário-executivo do CDESS, Paulo Pereira; a secretária de Políticas de Ações Afirmativas e Combate e Superação do Racismo do Ministério da Igualdade Racial, Márcia Lima; a secretária-executiva do Ministério do Esporte, Juliana Agatte, e o assessor especial do mesmo ministério, Diogo Silva; e o conselheiro do CDESS, Negro Belchior.
A secretária-executiva da SNJ, Jessy Santos, destacou que a Secretaria-Geral da Presidência tem como papel principal promover a participação social na construção de políticas públicas, e disse que o governo como um todo está empenhado em ouvir e construir as tais políticas com os sujeitos de direito. “A gente sabe que quem vive a realidade é quem tem condições de produzir as soluções para os seus problemas, e essa é a centralidade desse governo”, afirmou ela.
Jessy lembrou também que o governo está rodando o Brasil com as plenárias do PPA Participativo, ouvindo pessoas a respeito do que elas querem ver como prioridade no Plano Plurianual 2024-2027. “Temos o PPA Participativo, então espero que vocês estejam sabendo e que estejam votando, participando”, convocou a secretária-adjunta.
Sobre o trabalho da SNJ, Jessy ressaltou que a secretaria quer promover oportunidades e a construção de políticas públicas para que o jovem possa ter direito à educação, de forma que não abandone os estudos para ter melhores condições de vida. “O compromisso que nós temos na SNJ é que, a partir de agora, não é permitido que nenhum jovem deixe a escola porque precisa trabalhar para sobreviver”, acrescentou.
UNEAFRO BRASIL
A Uneafro agrega militantes da causa negra, da luta antirracista, da causa das mulheres, da diversidade sexual e do combate a todos os tipos de discriminação e preconceito. Também aborda questões relativas à educação popular e libertária, à disseminação do protagonismo comunitário e à luta contra a exploração econômica e a dominação política.
O trabalho mais conhecido da entidade são os cursinhos pré-vestibulares comunitários que atendem jovens e adultos de escolas públicas, prioritariamente negros e negras, que sonham em ingressar no Ensino Superior e preparar-se para o Enem ou concursos públicos.
Presente no debate, o professor e co-fundador do movimento, Douglas Elias Belchior, destacou que o núcleo de educação da Uneafro atua há 14 anos nas periferias de São Paulo e do Rio de Janeiro. Virtualmente, em todo o Brasil, a entidade atualmente tem 31 núcleos de educação popular e formação política e já alcançou mais de 15 mil pessoas.