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DESINTRUSÃO
Secretaria-Geral, Ministério dos Povos Indígenas e Ministério da Justiça e recebem representantes do Povo Parakanã
Como parte de um conjunto de incidências políticas realizadas pelas lideranças indígenas Parakanã, junto ao governo federal, estiveram no Ministério dos Povos Indígenas o Cacique Geral do Povo Parakanã da TI Apyterewa, o sr. Mama Parakanã, a Presidenta da Associação Indígena Tato`a, a Sra. Wenatoa Parakanã, a liderança indígena Sr. Tye Parakanã, e o Asssessor Jurídico da aludida Associação, o Sr. Paulo Bull, onde foram recebidos pela Secretaria de Direitos Ambientais e Territoriais (SEDATI) do ministério, juntamente com a Secretaria Executiva e a CONJUR-MPI. Na reunião os representantes da pasta reiteraram o compromisso do ministério com os direitos territoriais dos povos indígenas, constitucionalmente afirmados e ratificados em tratados internacionais.
Seguindo a agenda de incidência, os representantes do povo indígena Parakanã se reuniram também com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, que afirmaram às lideranças indígenas que o governo permanece com seu compromisso retirar invasores da TI, localizado em uma área de 773 hectares, entre os municípios de São Félix do Xingu e Altamira, no Pará. Além, também, de tentar resolver o problema da forma mais pacífica possível para os habitantes da TI que vivem, prioritariamente, do cultivo da castanha.
O reforço no compromisso em manter a operação de desintrusão ocorreu durante encontro no Palácio da Justiça, na tarde desta terça-feira (31), e reuniu representantes do povo indígena Parakanã.
Trabalham na operação a Força Nacional, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal além de agentes da Abin, ANP, Ibama, SECOM, Secretaria-Geral, INCRA, MPI, Censipam, Funai e Ministério do Trabalho e Emprego. Oficiais e técnicos estão distribuídos nas duas bases da Funai localizadas na terra indígena.
Iniciada no dia 2/10, a operação de desintrusão das terras indígenas Apyterewa e Trincheira Bacajá segue determinação judicial e tem prazo de duração estimado em 90 dias.