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DESINTRUSÃO
BOLETIM DE COMUNICAÇÃO DA DESINTRUSÃO TIATB - 02/11/2023
- Foto: Divulgação
No dia de ontem, os agentes das forças de segurança das duas bases se reuniram presencialmente na Base 1 e deram continuidade ao processo de planejamento da próxima fase da operação. Durante o trajeto foi possível perceber que continua intenso o movimento de saída de gado das propriedades, tendo sido avistadas ao menos seis grandes comitivas de gados nas imediações, bem como trânsito considerável de caminhões e de veículos com mudanças, mesmo no feriado.
Encerrado o prazo para a saída voluntária, os agentes da operação de Desintrusão preparam o planejamento da segunda fase da operação, que envolve o repasse em todos os locais identificados como ocupação irregular na primeira fase; constatando-se a não desocupação, os agentes irão planejar a retirada dessas pessoas da TI, conforme o plano homologado pelo STF, que prevê o perdimento de bens móveis e imóveis construídos por não indígenas e que se encontram no interior da Terra Apyterewa.
Durante esse período de planejamento da nova fase, ainda será permitida a saída voluntária.
FUNAI e PF investigam crime contra patrimônio público
Os agentes da FUNAI constataram que, na noite de anteontem, a placa que identifica a entrada da TI Apyterewa e que foi instalada há poucos dias, foi alvejada, danificada por objeto cortante e, na sequência, arrancada, numa tentativa de intimidação ao processo de desintrusão. Os servidores registraram a ocorrência e repassaram o caso à Polícia Federal, responsável pela investigação do crime de dano contra o patrimônio. A pena para crimes como este é de 6 meses até 3 anos de detenção, mais aplicação de multa.
Trabalham na operação a Força Nacional, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal além de agentes da Abin, ANP, Ibama, SECOM, Secretaria-Geral, INCRA, MPI, Censipam, Funai e Ministério do Trabalho e Emprego. Oficiais e técnicos estão distribuídos nas duas bases da Funai localizadas na terra indígena.
Iniciada no dia 02/10, a operação de desintrusão das terras indígenas Apyterewa e Trincheira Bacajá segue determinação judicial e tem prazo de duração estimado em 90 dias.
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