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SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
Consea Nacional participa de oficina do Consea Piauí sobre fortalecimento do Sisan no Estado
- Foto: CONSEA-PI
O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) marcou presença, nesta terça-feira (11), na oficina do Consea-PI para o fortalecimento do controle social da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) e para a implementação do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) no Estado.
A secretária executiva do Consea, Marília Leão, participou como convidada do encontro e contribuiu no painel sobre “Os desafios do controle social de SAN para o SISAN: um olhar do Consea Nacional e a realidade do Consea-PI”.
A presidenta do Consea-PI, Norma Alberto, explicou que, como parte integrante do Sisan, o Conselho do Piauí pretende elaborar um planejamento estratégico para o fortalecimento do controle social de SAN e para a implementação do SISAN na região, em um período de quatro anos, com base nas ações planejadas pelo Estado do Piauí no PPA (2024-2027) e considerando as deliberações da 6ª Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional.
“Queremos reaproximar conselheiros e conselheiras estaduais e municipais, bem como gestores e gestoras que não estejam ainda dentro dos Conseas na temática de SAN e especialmente para conhecer o Sisan que é um sistema interferedativo, intersetorial, que precisa das três esferas (União, Estados e Municípios) funcionando adequadamente para evoluir”, afirmou.
O encontro reuniu conselheiros e conselheiras estaduais e municipais, prefeitos e secretários da área de assistência social e representantes da sociedade civil de 10 municípios. “Ou seja, tivemos a presença de gestores e gestoras das pastas e segmentos mais afetos da segurança alimentar e nutricional”, completou Norma Alberto.
Segundo ela, o maior desafio da implementação do Sisan e de políticas de SAN no Piauí está no investimento público. “No estado, precisamos que tais temas sejam prioridades para o governo, que tenhamos financiamento para os programas e políticas de segurança alimentar e nutricional e também para o próprio controle social de SAN. Pois, sem controle social, não possuímos políticas públicas efetivas”.
Em âmbito nacional, a presidenta do Consea-PI destacou que também é preciso ampliar o financiamento para que os programas cheguem, de fato, nos municípios. “Muitas políticas estão muito bem elaboradas, mas ainda não alcançaram adequadamente aos titulares de direito”, concluiu.