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Racismo institucional deve ser combatido com políticas públicas
O racismo institucional foi tema da quinta reunião plenária de 2017 do Consea, realizada em outubro, em Brasília. Imagem: Livro “No País do Racismo Institucional - Dez anos de ações do GT Racismo no MP-PE"
Fortalecer as políticas de ações afirmativas e de combate ao racismo institucional. Essa é umas propostas da Carta Política aprovada pelo participantes do Encontro 5ª+2, realizado em Brasília, de 6 a 8 de março.
No documento, divulgado no final do encontro, os representantes da sociedade civil destacam a necessidade de fortalecer políticas de enfrentamento ao racismo institucional a fim de garantir os direitos fundamentais dos povos indígenas, populações negras e de povos e comunidades tradicionais, em especial do direito humano à alimentação adequada (DHAA) e do direito à terra e ao território.
“A fragilidade socioeconômica dos grupos sociais mais vulneráveis da população é resultado da desigualdade racial”, avalia Maria Noelci, do Movimento de Mulheres Negras para Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, que participou da 5ª+2. “Devemos insistir que o fator racial e a identidade de gênero sejam incluídos nos dados para formulação das políticas públicas”, destacou ela.
O racismo institucional foi tema da quinta reunião plenária de 2017 do Consea, realizada em outubro, em Brasília.
Fonte: Ascom/Consea