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Prêmio reconhece Pnapo como referência mundial em incentivo à agroecologia
Prêmio reconhece Pnapo como referência mundial em incentivo à agroecologia
O Prêmio Future Policy Award 2018 ("Prêmio de Políticas para o Futuro") anunciou os vencedores das melhores políticas em agroecologia e sistemas alimentares sustentáveis do mundo. A Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica do Brasil (Pnapo) foi reconhecida na premiação Prata, juntamente com políticas públicas desenvolvidas na Dinamarca e no Equador.
O prêmio é co-organizado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), World Future Council (WFC) e a IFOAM Organics International.
A premiação dos vencedores do Future Policy Award foi realizada em cerimônia nesta segunda-feira (15/10), na sede da FAO, em Roma (Itália).
Desenvolvimento sustentável
Criada em 2012, a Pnapo tem como objetivo integrar, articular e adequar políticas, programas e ações indutores da transição agroecológica, da produção orgânica e de base agroecológica, como contribuição para o desenvolvimento sustentável, possibilitando melhoria de qualidade de vida à população por meio da oferta e consumo de alimentos saudáveis e do uso sustentável dos recursos naturais.
A Pnapo é uma política estrutural desenvolvida com intenso envolvimento da sociedade civil. Entre outras conquistas, estimulou cerca de 5.300 municípios brasileiros a investir pelo menos 30% de seus orçamentos para alimentação escolar em produtos orgânicos e agroecológicos adquiridos de agricultores familiares.
Prêmio Ouro
O “Estado 100% Orgânico”, do estado de Sikkim, na Índia, é o vencedor deste ano, com o Prêmio Ouro. Em Sikkin, a experiência da produção orgânica vem provando ser transformadora para o estado e seus cidadãos, envolvendo desde aspectos socioeconômicos, como consumo e expansão de mercado, até aspectos culturais, saúde, educação, desenvolvimento rural e turismo sustentável.
A política “Estado 100% Orgânico” possibilitou eliminação gradual de fertilizantes químicos e pesticidas e alcançou a proibição total da venda e uso de pesticidas químicos. A transição beneficiou mais de 66 mil famílias de agricultores.
Fonte: Ascom/Consea, com informações da FAO