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Estratégia pretende reduzir perdas e desperdício de alimentos no Brasil
Na última segunda-feira (23), o Diário Oficial da União publicou a Resolução nº1/2018, da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), que contém a Estratégia Intersetorial para a Redução de Perdas e Desperdício de Alimentos no Brasil.
O documento havia sido aprovado em 22 de novembro de 2017 e aguardava publicação. “Em breve a Caisan irá compor o Comitê Gestor da Estratégia, que buscará a articulação necessária para estabelecer ações, processos e estruturas de forma a efetivá-la”, informa o órgão.
O objetivo da estratégia é “coordenar ações direcionadas a prevenir e reduzir as perdas e desperdício de alimentos no Brasil, por meio da gestão mais integrada e intersetorial de iniciativas do governo e da sociedade, de forma alinhada com a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional”.
Alimentos do prato do brasileiro
De acordo com a publicação, uma estimativa feita em relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) calcula que das 268,1 milhões de toneladas de alimentos disponíveis em 2013 no Brasil, 26,3 milhões foram perdidas, ou seja, cerca de 10% do total disponível.
“Os produtos que apresentaram os maiores índices de perdas individualmente foram o abacaxi (20%), a mandioca (16%), a banana (15%), o inhame (12%) e as laranjas (10%). Os grupos ‘outras frutas’ (22%) e ‘outras hortaliças’ (12%) também apresentaram perdas significativas”, informa o documento da Caisan, referente a 2013.
“Outros importantes alimentos do prato do brasileiro também apresentaram perdas, como o arroz, milho, tomate e cebola (10%), batata (7%), leite e trigo (5%) e ovos e feijões (3%). Em relação às causas das perdas e desperdícios no Brasil, o armazenamento, a embalagem, o manuseio e o transporte foram as causas identificadas com maior frequência nos estudos realizados nas últimas décadas”, aponta a publicação.
Clique aqui para acessar a Estratégia Intersetorial para a Redução de Perdas e Desperdício de Alimentos.
Fonte: Ascom/Consea