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Dia Mundial do Meio Ambiente: que tal desembalar menos e descascar mais?
À medida que as pessoas deixam de comer alimentos que vêm embalados e passam a consumir mais alimentos in natura diminui o descarte de plástico e outros materiais poluentes. “Acabe com a poluição plástica” é o tema do Dia Mundial do Meio Ambiente 2018. Imagem: Fotos Públicas
“Acabe com a poluição plástica” é o tema do Dia Mundial do Meio Ambiente 2018, celebrado nesta terça-feira (5). A campanha da Organização das Nações Unidas (ONU) faz um chamado às pessoas em todo o mundo para “pensar sobre como podemos não apenas reduzir, reutilizar e reciclar, mas também inspirar novos comportamentos”.
De acordo com a ONU, anualmente, 8 milhões de toneladas de plástico são descartados nos oceanos, ameaçando a vida marinha e humana e destruindo os ecossistemas naturais.
A ONU sugere que cada pessoa adote diferentes atitudes para como substituir garrafas plásticas por garrafas reutilizáveis, trocar as sacolas plásticas por uma reutilizável (ecobag), recusar canudos plásticos (carregar seu próprio canudo metálico ou de material biodegradável), usar seus próprios recipientes para alimentos ao invés de embalagens plásticas como o isopor.
À medida que as pessoas deixam de comer alimentos que vem embalados e passam a consumir mais alimentos in natura diminui o descarte de plástico e outros materiais poluentes. É importante lembrar que utilizar os alimentos na sua totalidade (cascas, talos, sementes, folhas), reaproveitar embalagens e fazer a separação do lixo para reciclagem são atitudes que fazem bem ao planeta e, consequentemente, à saúde humana.
O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) destaca que o impacto dos produtos ultraprocessados vai além da embalagem. O uso intensivo dos recursos naturais, da terra, de venenos e a dependência de combustíveis fósseis impactam no meio ambiente a ponto de a produção intensiva de alimentos ser uma dos maiores contribuidoras das mudanças climáticas. Mudar nossos padrões e a sustentabilidade econômica, social e ambiental deve ser uma prática exigida nos nossos hábitos de consumo, urgentemente.
Fonte: Ascom/Consea