Notícias
Brasil deve refletir sobre gestão da água como bem público, diz coordenadora da ASA
Valquíria Lima: “Temos 15% da água doce do mundo. É um dado muito relevante, um enorme patrimônio do país e precisamos refletir sobre como estamos fazendo gestão dessas águas, como estamos utilizando esse recurso e para quais finalidades”. Imagem: Globonews
Na semana em que se comemora o Dia Mundial da Água (22 de março), a engenheira agrônoma Valquíria Lima alerta que o Brasil precisa avançar na reflexão sobre a gestão deste recurso, um elemento insubstituível para a sobrevivência e um bem da sociedade. Ela é coordenadora executiva da Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA), pelo estado de Minas Gerais.
“Temos 15% da água doce do mundo. Esse é um dado muito relevante, é um enorme patrimônio do país e precisamos refletir sobre a forma como estamos fazendo a gestão dessas águas, como estamos utilizando esse recurso e para quais finalidades”, enfatizou ela nesta quarta-feira (22), durante o programa do jornalista Alexandre Garcia, na Globonews.
A ASA é rede de organizações da sociedade civil que reúne cerca de 1.000 entidades, com o objetivo de construir processos participativos de desenvolvimento sustentável e convivência com a região do semiárido, inclusive por meio de políticas públicas do governo federal.
Em setembro de 2017, o Programa de Cisternas, que é executado pela ASA, foi reconhecido internacionalmente como a segunda melhor política do mundo pelo Prêmio de Política para o Futuro 2017, concedido World Future Council, em parceria com a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos das Secas (UNCCD).
Na ocasião, Valquíria lembrou que o Programa Cisternas é resultado de uma solução encontrada pelas próprias famílias rurais do semiárido para terem água, potencializada pelas organizações de apoio à agricultura familiar que atuam na região e formam a ASA.
Fonte: Ascom Consea