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Programa Cisternas é tema de roda de conversa
Resultados e perspectivas foram apresentados na tenda Caminho da Água. Imagem: Rafael Zart/MDS
Uma tecnologia simples e de baixo custo transformou a vida de mais de 1 milhão de famílias que sofriam com a estiagem. Foi assim que começou a roda de conversa sobre o Programa Cisternas, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), nesta terça-feira (12) no Caminho da Água. A atividade integra o X Congresso Brasileiro de Agroecologia, que vai até sexta-feira (15) na capital federal.
Além de apresentar resultados, o diretor de Fomento à Produção e à Estruturação Produtiva do MDS, Francisco Mello, falou sobre as tecnologias sociais de acesso à água apoiadas pelo programa. No total, são 14 tecnologias, sendo que nove são adaptadas ao Semiárido. “Esta atividade possibilita o diálogo sobre um programa que garante dignidade para quem vive nas regiões mais secas do país”.
Ele destacou ainda que o programa acaba de ser premiado como uma das três melhores políticas públicas no mundo. Disse também que o MDS está fechando um acordo de cooperação com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para destinar mais recursos para a construção de cisternas.
Durante a roda de conversa, o técnico de campo Daniel Vilar, de Sumé (PB), relembrou as histórias do pai sobre a seca e as frentes de emergência para a construção de açudes e barragens – ações que não garantiram água para a população que mais precisava. “Diferente da história que meu pai contava, a cisterna mudou significativamente a vida das pessoas, que passaram a ter água de qualidade”.
Vilar trabalha no Consórcio Intermunicipal de Saúde do Cariri Ocidental – entidade que executa o Programa Cisternas. Ele contou que os dados municipais de saúde mostram a redução de algumas doenças, relacionadas à qualidade da água, depois da construção de cisternas na região.
Fonte: Ascom/MDS