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Plenária debate 2º Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
Para Patrícia Gentil (Esq), diretora do MDSA, ideal é que metas para 4 anos do plano sejam anualizadas. Jà secretário-executivo Caio Rocha destacou importância do Consea como espaço de discussão das políticas de segurança alimentar e nutricional. Imagem: Ivana Diniz Machado
A Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) promoveu, nesta quinta-feira (18), durante a reunião plenária do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), debate do monitoramento do 2º Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Plansan). O plano traz um conjunto de ações intersetoriais que compreende 9 desafios, 121 metas e 99 ações, para o período 2016 a 2019, estruturadas a partir dos grandes desafios voltados aos hábitos alimentares da população brasileira.
A mesa de debate foi composta pelo secretário-executivo da Caisan, Caio Rocha, pela diretora de Estruturação e Integração de Sistemas Públicos Agroalimentares do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), Patrícia Gentil, pela secretária-executiva do Consea, Marília Leão, e pelos conselheiros Antonio Ricardo Domingos da Costa, Christiane Gasparini Araújo Costa e Naidison de Quintella Baptista.
O conselheiro Antonio Ricardo Domingos da Costa, mais conhecido como “Dourado”, representante da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme), ressaltou que o plano, para ser efetivo, “precisa contemplar, na prática, a demarcação dos territórios indígenas”.
Representante da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) no Consea, o conselheiro Naidison Baptista demonstrou preocupação com a redução do orçamento destinado para algumas ações que compõem o plano e ressaltou a importância de ampliar a abrangência do Sistema Nacional de Segurança Alimentar (Sisan). “É fundamental que o Sisan chegue também aos municípios”, afirmou.
Christiane Gasparini, representante do Instituto Pólis, ressaltou a necessidade de manter os avanços conquistados, citando como exemplo o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que determina que pelo menos 30% dos valores repassados sejam utilizados na aquisição de produtos da agricultura familiar.
Patrícia Gentil, diretora do MDSA, disse que o ideal é que as metas para 4 anos do plano sejam anualizadas. O secretário-executivo Caio Rocha destacou a importância do Consea como espaço de discussão das políticas de segurança alimentar e nutricional e afirmou que a Caisan vai intensificar o acompanhamento do cumprimento das metas do Plansan.
Fonte: Ascom/Consea