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Países sul-americanos buscam expertise brasileira em compras públicas
Representantes dos governos do Paraguai, Peru, Colômbia e Chile estão no Brasil para conhecer a expertise do governo federal em compras públicas de alimentos. A capacitação técnica, promovida pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em parceria com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), começa nesta terça-feira (21) e vai até o dia 24, em Brasília.
Durante o encontro, serão apresentados às delegações sul-americanas os mecanismos, ferramentas e instrumentos de política para a gestão de sistemas de compras públicas, executados pelos diversos órgãos envolvidos na administração pública federal. Além da Conab, participarão das palestras e seminários os ministérios do Desenvolvimento Social (MDS), do Planejamento (MP), das Cidades, da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), da Secretaria Especial da Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário (SEAD) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento e Educação (FNDE).
A capacitação inclui uma visita à COOP-Indaiá, cooperativa de pequenos agricultores familiares de Luziânia (GO) que vem crescendo graças ao apoio do governo federal por meio das compras públicas de alimentos. A organização, que começou com cerca de 30 cooperados, atualmente reúne mais de 400 famílias que produzem hortaliças, frutas, legumes, além de leite e derivados.
As delegações sul-americanas conhecerão, ainda, uma entidade de assistência social beneficiada com as doações de produtos da agricultura familiar comprados por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), uma das ferramentas de compras públicas executadas pela Conab.
A iniciativa integra as ações da "Rede de Sistemas Públicos de Abastecimento e Comercialização de Alimentos da América Latina e do Caribe – SPAA", voltada à promoção do diálogo e do intercâmbio de experiências entre instituições públicas de abastecimento e comercialização dos países da América Latina e Caribe. A Rede foi criada em 2015 com o objetivo de fortalecer as capacidades dos integrantes, facilitar o estabelecimento de acordos e desenvolver estratégias conjuntas de integração regional e projetos de cooperação técnica.
Fonte: FAO