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Impactos sociais e econômicos da agricultura no Cerrado são tema de encontro da FAO e Jica
A Secretaria Executiva do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) vai acompanhar o seminário sobre os impactos sociais e econômicos do desenvolvimento agrícola no Cerrado, promovido em conjunto pela Agência da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e pela Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica). O encontro será realizado nesta quarta-feira (8), no Conjunto C do Complexo Sérgio Vieira de Melo, na sede da ONU em Brasília. A intenção da Secretariado Executiva do Consea é conhecer os impactos e ameaças resultantes da iniciativa sobre a segurança alimentar das populações que vivem na área do Cerrado.
A FAO e a Jica vêm implementando um estudo sobre o desenvolvimento agrícola do cerrado desde o ano passado e planejam publicar um relatório conjunto sobre a pesquisa. Neste momento, as duas entidades coordenam a organização de seminários em Brasília e Belo Horizonte, para apresentar os resultados do estudo e proporcionar a troca de ideias sobre cada tema analisado.
Com base em um estudo anterior, realizado na região do Cerrado em 2011, o instituto de pesquisa da Jica desenvolveu uma pesquisa mais específica, com foco nos estados em que predomina esse bioma. O objetivo é avaliar os diversos impactos sociais e econômicos do desenvolvimento agrícola do Cerrado, abrangendo inclusive as perspectivas de desenvolvimento da região.
A FAO, por sua vez, irá fornecer analises sobre esse impacto em relação à segurança alimentar e nutricional e mostrar as perspectivas agrícolas brasileiras de longo prazo, a partir das experiências e análises que a agência já possui sobre o Brasil.
Todos os autores da pesquisa conjunta estarão presentes para apresentar os resultados encontrados e discutir os impactos sociais e econômicos do desenvolvimento agrícola do Cerrado sob o ponto de vista de cada um deles. “A participação dos convidados também será grandemente apreciada, no sentido de aprofundar as discussões”, afirmam as entidades organizadoras.
Fonte: Ascom/Consea