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Dia Mundial da Alimentação 2017 abre debate sobre a insegurança alimentar de migrantes
Homens, mulheres e crianças em situação migratória provenientes do Oriente Médio e norte da África, Ásia Central, América Latina e Europa Oriental. Um terço deles na faixa etária de 15 a 34 anos. Grande parte dessas pessoas deixou seu lugar de origem para fugir de conflitos, perseguição e desastres naturais ou como uma saída para escapar da pobreza. Este é o perfil dos migrantes internacionais ou internos de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). Em todo o mundo, há cerca de 244 milhões de migrantes internacionais e 463 milhões migram dentro de seus próprios países.
O tema ganha destaque no Dia Mundial de Alimentação, celebrado em 16 de outubro. Em 2017, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) levanta o debate sobre “Mudar o futuro da migração: investir em segurança alimentar e no desenvolvimento rural”.
Os dados mostram que um grande número de migrantes deixa a zona rural, onde mais de 75% dos pobres e pessoas com insegurança alimentar dependem da agricultura e subsistência baseada em recursos naturais. Também de acordo com a FAO, são os pequenos agricultores que enfrentam mais dificuldades para acessar crédito e ferramentas que permitam melhorar a produtividade. “O investimento em desenvolvimento rural sustentável, adaptação à mudança climática e meios de subsistência resilientes nas zonas rurais é uma parte importante da resposta mundial ao atual desafio da migração”, diz o documento da campanha do Dia Mundial da Alimentação 2017.
Dia Mundial de Alimentação
Celebrado em 16 de outubro, data da fundação da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o Dia Mundial de Alimentação tem como tema em 2017 “Mudar o futuro da migração: investir em segurança alimentar e no desenvolvimento rural”. A data é celebrada em mais de 150 países para chamar a atenção sobre questões relativas à nutrição e à alimentação.
Fonte: Ascom/Consea, com informações da FAO