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Amamentação não é responsabilidade exclusiva da mãe, diz Opas/OMS
A amamentação não é uma responsabilidade exclusiva da mãe. A opinião é de Maria Dolores Perez-Rosales, representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), da Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Promover o aleitamento materno é dever de todos: comunidades, empregadores, famílias, governos e profissionais de saúde”, disse ela na abertura da Semana Mundial de Amamentação, no último dia 4, em Curitiba (PR).
A Opas/OMS recomenda que os bebês sejam alimentados exclusivamente pelo leite da mãe até os seis meses. Além disso a amamentação deve ser feita, junto com outros alimentos, por pelo menos dois anos.
Brasil tem sido exemplo
Segundo Perez-Rosales, o aumento do aleitamento materno para níveis quase universais salvaria a vida de mais de 820 mil crianças com menos de cinco anos de idade e 20 mil mulheres a cada ano, no mundo.
Ela disse que o Brasil tem sido um exemplo para outros países e isso se deve às suas políticas, regulações, estratégias e iniciativas de educação sobre a importância do aleitamento.
“Uma das iniciativas brasileiras que mais se destacaram foi a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano. E precisamos aqui dar os parabéns às brasileiras, que foram responsáveis por cerca de 90% da coleta dos mais de 1 milhão de litros de leite doados no planeta nos últimos anos”.
Apoio à amamentação
Para estimular o aleitamento materno, a Representação da Opas/OMS no Brasil criou em 2015 uma Sala de Apoio à Amamentação, onde a mulher pode esvaziar as mamas, armazenando seu leite em frascos. O líquido é mantido em um freezer a uma temperatura controlada. No fim do expediente, a mãe pode levar seu leite para casa e oferecê-lo ao filho ou doá-lo a um Banco de Leite Humano.
“A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde reafirma o seu apoio ao Brasil no enfrentamento das barreiras que dificultam ou impedem o livre acesso às medidas de proteção e garantia ao direito humano à alimentação adequada. Juntos, podemos fazer com que a amamentação seja sustentável”, destacou.
Fonte: Ascom/Consea, com informações da Opas/OMS