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A força das mulheres na promoção da soberania e segurança alimentar e nutricional
Desigualdade econômica, de gênero, de raça e de etnia. O que isso tem a ver com a soberania e segurança alimentar e nutricional das mulheres?
“A discriminação, a violência, a precarização e a perda de direitos são determinantes sociais para a vulnerabilização das mulheres, inclusive em relação à insegurança alimentar e nutricional”, afirma Mirlane Klimach, assessora técnica do Consea, em artigo publicado na 2ª edição da Revista SAN.
“Na perspectiva da segurança alimentar e nutricional, é preciso assegurar o direito de acesso aos recursos naturais da sociobiodiversidade, a democratização do acesso a terra e a água, o acesso aos mercados locais e aos meios de comunicação, às sementes e aos recursos naturais, o fortalecimento da produção e do consumo local dos alimentos, o respeito aos direitos das mulheres consumidoras e os meios para a sua auto-organização”.
Mirlane ressalta a histórica atuação das mulheres indígenas, quilombolas e as negras na preservação dos ecossistemas e das sementes locais tradicionais e/ou crioulas, pois elas detêm um conhecimento vasto e tradicional sobre a biodiversidade.
“A diversidade de realidades num país de tamanho continental como o Brasil requer uma postura governamental de permanente diálogo, para atender às diferentes demandas de cada contexto social, cultural e econômico. Toda a sociedade precisa se unir para combater as diversas manifestações de violência e violações de direitos, sobretudo o Direito Humano à Alimentação Adequada, a fim de enfrentar a desigualdade entre homens e mulheres, mulheres brancas e negras, mulheres urbanas e rurais, mulheres das águas e das florestas”, conclui.
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Fonte: Ascom/Consea