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Membro do Consea representa o Brasil em evento sobre segurança alimentar na Guatemala
Guatemalaquer trocar experiências com o Brasil sobre como viabilizar a participação de populações tradicionais no Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do país (Sinasan). Imagem: Wikipedia
O Brasil foi convidado a participar da construção de estratégias para organizar e estimular a participação da sociedade civil no sistema de segurança alimentar da Guatemala. O objetivo é o fortalecimento da Instância de Consulta e Participação Social (Incopas), que faz parte do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do país (Sinasan), por meio de informações sobre experiências brasileiras de sucesso nesta área.
Para viabilizar a proposta, a FAO convidou o conselheiro Eduardo Amaral Borges (Cazuza), levando em consideração sua experiência com povos e comunidades tradicionais, um dos temas solicitados pela Incopas. Desta forma, o conselheiro estará participando, até o próximo dia 25 de novembro, de um encontro de uma semana na Guatemala, ao lado de Alberto Ramírez, consultor do Projeto de Apoio a Estratégias de Segurança Alimentar e Nutricional da FAO em países da América Latina e Caribe.
Segundo Cazuza, o Incopas, que é uma câmera técnica, pretende traçar uma estratégia de qualificação da participação da sociedade civil no Sinasan, estrutura local equivalente ao Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), do Brasil. “Eles querem saber como o Consea funciona, especialmente com o olhar dos povos e comunidades tradicionais, já que há muitos povos indígenas na Guatemala. Como fazer para que eles se articulem e participem, esse é o maior interesse ”, explica o conselheiro.
Durante sua estada na Guatemala, Cazuza visitará algumas experiências-piloto em andamento no país. Manterá reuniões de conversas com pessoal de governo e de trabalho com pessoal da sociedade civil, quando deverão ser abordadas estratégias de participação e questões como o fórum violência contra mulher.
“Minha expectativa é ter uma boa troca com eles, ver como é a dinâmica lá de organização e articulação da sociedade civil para garantir segurança alimentar. E poder passar para eles um pouco do que a gente faz, nossos desafios, do ponto de vista do conteúdo e da logística, e os avanços que temos alcançado. É importante, em um país continental como o Brasil, trabalhar para manter uma linguagem e uma percepção única na compreensão da diversidade que compõe o tema segurança alimentar, dos vários segmentos sociais afetados pela insegurança alimentar, como índios, quilombolas, comunidades urbanos, agricultura familiar etc.”, explica o conselheiro.
Fonte: Ascom/Consea