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Consea lamenta morte de D. Paulo Evaristo Arns e lembra luta pelos direitos humanos
Dom Paulo fundou a Pastoral da Criança em 1985, ao lado de sua irmã Zilda Arns, que foi conselheira do Consea. Entidade contribuiu para melhorar os índices de segurança alimentar e a vida da população do país, especialmente crianças e famílias mais pobres. Imagem: Ricardo Carvalho
A equipe do Consea recebeu com tristeza a notícia da morte do arcebispo emérito de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, ocorrida nesta quarta-feira (14), aos 95 anos, em consequência de uma pneumonia.
Dom Paulo é uma personalidade inesquecível da nossa história. Atuou com coragem e destemor na defesa dos direitos humanos e da justiça social no Brasil – especialmente entre 1970 e 1998, quando esteve à frente da Arquidiocese de São Paulo.
É considerada fundamental para a retomada da democracia no país a Comissão Brasileira de Justiça e Paz de São Paulo, criada por ele para combater a tortura durante a ditadura militar (1964-85).
A fundação da Pastoral da Criança em 1985, ao lado de sua irmã Zilda Arns, foi outro marco na vida deste grande brasileiro. A entidade contribuiu – e continua a contribuir – para melhorar os índices de segurança alimentar e a vida da população, especialmente das crianças e das famílias mais pobres.
Zilda Arns foi conselheira do Consea, representando a Pastoral da Criança, e faleceu durante o terremoto de 2010, no Haiti, onde realizava trabalhos humanitários.
O Consea transmite o seu respeito e solidariedade aos familiares de Dom Paulo e a todos os que, como nós, o admiravam.
Fonte: Ascom/Consea