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Brasil Saudável e Sustentável: alimente-se bem, alimente-se com qualidade
Foi lançado nesta terça-feira (15), Dia do Consumidor, a campanha Brasil Saudável e Sustentável. A campanha nacional faz um convite para que a população alimente-se bem e com qualidade. “Nós estamos iniciando uma campanha para que o Brasil que saiu do Mapa da Fome não entre no mapa da obesidade”, afirmou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Teresa Campello, durante o lançamento no Rio de Janeiro (RJ).
Dados do Ministério da Saúde mostram que 52,5% da população está acima do peso. Destes, 17,9% estão obesos. A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada no ano passado, revelou uma linha ascendente do sobrepeso. De acordo com o ministério, o excesso de peso é fator de risco para doenças crônicas do coração, hipertensão, diabetes, responsáveis por 78% dos óbitos no Brasil.
Para promover a alimentação saudável, a ministra citou alguns avanços já alcançados no diálogo com a indústria como a redução do sódio nos produtos alimentícios. Além disso, atribuiu à educação alimentar na escola o papel de formar hábitos alimentares saudáveis e expandir esse conhecimento para a comunidade. “Alimentação saudável é ter comida de verdade na mesa do brasileiro”, afirmou.
Um dos grandes pontos da campanha é despertar na população o consumo consciente de alimentos. A Campanha Brasil Saudável e Sustentável vai promover ações e reunir informações para estimular escolhas mais saudáveis assim como o consumo de produtos da agricultura familiar, da produção orgânica ou agroecológica.
A conselheira do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Gleyse Peiter, resgatou a definição de comida de verdade construída durante à 5ª Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional realizada em novembro do ano passado. “Comer é um ato político e faz parte das nossas escolhas”, disse. “Precisamos de coerência na produção, na comercialização e no consumo para garantir o acesso à comida de verdade”, completou.
Gleyse defendeu a participação das famílias em casa e na escola para acompanhar a qualidade da alimentação. “Isso não é responsabilidade só das mulheres, é de todos na família, que precisam cuidar para que a gente tenha uma alimentação saudável”, disse.
A educação alimentar desde as séries iniciais também foi apontada como uma ação importante por Helena Bomeny, Secretária Municipal de Educação do Rio de Janeiro. “Tudo fica mais fácil quando se começa na escola e sai para a comunidade”, afirmou.
Clique aqui e acesse o site da Campanha Brasil Saudável e Sustentável
Fonte: Ascom/Consea