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Roraima discute propostas para avançar nas políticas de segurança alimentar
Começou nesta quarta-feira (12) a 4ª Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional de Roraima, em Boa Vista. Representantes da sociedade civil e do governo estão reunidos na capital para debater os avanços e desafios para garantir o direito à alimentação adequada e saudável.
Socorro Ribeiro, representante do Movimento de Mulheres Camponesas, demonstrou preocupação com a lei aprovada no Câmara que retira o símbolo de transgênico do rótulo dos alimentos. "Nós temos o direito de escolher o que nos queremos comer. Chegar nas prateleiras e escolher o que é ou não é transgênico", disse ela.
A presidenta do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional de Roraima, Darlene Leitão, destacou a importância do resgate de culturas tradicionais como o cultivo de hortas para "fazer valer o direito a um alimento saudável".
Maria Emília Pacheco, presidenta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), destacou que a conferência é um importante espaço democrático e reafirmou que é preciso avançar no "processo de valorização da Amazônia". A região amazônica corresponde a cerca de 59% do território brasileiro.
Representando a Caisan Nacional, Juliane Perine disse que o governo está presente nas conferências para debater novas propostas de segurança alimentar e nutricional para o novo ciclo a partir de 2016.
A Caisan-RR foi instalada no estado em 2011. De acordo com a Secretária de Trabalho e Assistência Social de Roraima, que também é coordenadora da Caisan-RR, Emília Santos, a nova gestão está empenhada no desenvolvimento de políticas públicas para garantir a segurança alimentar e nutricional em Roraima. "Nosso grande desafio é melhorar a alimentação das comunidades indígenas", afirmou a Secretária. Roraima é o estado brasileiro com maior população indígena, proporcionalmente. Além disso, Emília Santos também reafirmou o compromisso do estado em ampliar a adesão ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) nos municípios.
Fonte: Ascom/Consea