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Relatório da OMS pede restrições à publicidade de alimentos
A Organização Mundial da Saúde (OMS) está elaborando um relatório para orientar governos e organizações da sociedade civil no combate à obesidade infantil. O texto vai sugerir caminhos e alternativas de intervenções que possam ser replicadas em diferentes contextos ao redor do mundo e estratégias abrangentes com opções de políticas públicas.
Um relatório da OMS apresentará um panorama geral da obesidade no mundo, que, entre as doenças não transmissíveis, é uma das mais preocupantes no que diz respeito às crianças e adolescentes (com menos 19 anos). Ela é a principal responsável por doenças graves prematuras, como diabetes e problemas do coração.
Um dos principais fatores que contribuem para o ambiente obesogênico, que as crianças e adolescentes convivem atualmente, é a exposição excessiva a alimentos ultraprocessados e com baixo valor nutricional.
Para reverter esse cenário, o relatório deverá sugerir três ações: a restrição da publicidade de alimentos não saudáveis; a reformulação na sua distribuição nos mercados; e campanhas governamentais que incentivem tanto o consumo de alimentos saudáveis como a prática de atividades físicas.
O relatório deverá ressaltar que qualquer tentativa de combater a obesidade infantil deverá incluir a redução da exposição das crianças à publicidade de alimentos de baixo valor nutricional.
Fonte: Com informações do Projeto Criança e Consumo.