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MPA trabalha para inclusão do pescado na alimentação escolar
Crianças sentadas ao redor de uma mesa, elas estão almoçando.
O Ministério da Pesca e Aquicultura, em parceria com o Sesi, realizará a partir do 2º semestre de 2015 a capacitação de merendeiras, manipuladores de alimentos, nutricionistas e colaboradores do Programa de Alimentação Escolar (Pnae) de escolas públicas e entidades filantrópicas do País.
Ao todo, serão atendidas sete regiões metropolitanas: Belém, Brasília, Florianópolis, Fortaleza, Manaus, São Paulo e Salvador.
A iniciativa do Projeto, bem como a escolha das regiões atendidas, baseou-se na Pesquisa Bianual de Pescado na Alimentação Escolar e em visitas técnicas realizadas nos locais que possuem o pescado da agricultura familiar de maneira permanente no cardápio escolar.
A pesquisa apontou que os maiores obstáculos para a consolidação da inclusão do pescado na alimentação escolar, além da baixa aceitação pelos alunos, são a falta de planejamento da inclusão do alimento no cardápio e o risco da espinha do peixe.
Com a capacitação, serão supridas as necessidades identificadas na pesquisa e abordados assuntos como aspectos higiênico-sanitários, boas práticas de manipulação do pescado, a importância da alimentação saudável, oficina de cardápios, com variadas formas de preparo, dentre outros.
Benefícios
São inúmeros os benefícios da inclusão do pescado na alimentação, principalmente na idade escolar.
O consumo regular de pescado, bem como alimentação saudável, proporciona melhor desempenho escolar, por conter substâncias que aumentam a concentração e a disposição.
Uma substância em especial, presente nos pescados, é o ômega-3, que proporciona grandes benefícios à saúde, como a diminuição de riscos de doenças do coração, redução da pressão arterial e do colesterol.
A inclusão do pescado na alimentação escolar é, sem dúvida, uma iniciativa que fará com que essas crianças tenham melhor desenvolvimento físico e intelectual.
Fonte: MPA