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Final da Conferência na Bahia tem lançamento de Plano Estadual
Entre as últimas atividades da 5ª Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional da Bahia, o governo do estado lançou o Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional 2015-2019.
O documento, entregue em formato impresso e eletrônico aos cerca de 800 delegados presentes no encontro, é composto por seis capítulos, que mostram contexto, síntese de ações, desafios, objetivos, estratégias e ferramentas de monitoramento.
O plano foi elaborado e aprovado no âmbito de 11 secretarias que compõem o Grupo Governamental de Segurança Alimentar e Nutricional (GGSAN) e pelo Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional da Bahia (Consea-BA).
A vigência é de cinco anos (2015-2019), mas está prevista uma revisão em 2017, com base nas orientações da 5ª Conferência Estadual e do resultado do monitoramento e avaliação de sua execução.
O encontro em Salvador teve como tema “Comida de verdade no campo e na cidade, por direitos e soberania alimentar”.
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2014, revela que 62,23% dos baianos estão em segurança alimentar e nutricional. Entre os que sofrem algum tipo de insegurança alimentar, 6,61% estão na modalidade “grave”.
Nos últimos anos, a Bahia vem apresentando uma linha crescente de segurança alimentar e nutricional. Era 49,80% da população em 2004, subiu para 58,84% em 2009 e hoje é de 62,23%. Já o índice de insegurança alimentar grave – que pode chegar à fome – em 2004 era 12,59%, baixando para 8,90% em 2009 e 6,56% atualmente.
Outra pesquisa, intitulada Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, realizada nas 27 capitais brasileiras, revelou que 52,2% da população adulta de Salvador está com excesso de peso – abaixo da média nacional, que é 54%.
A pesquisa mostra que a obesidade atinge 18,2% dos soteropolitanos. Entre as 27 capitais pesquisadas, Salvador é que apresenta o quarto menor índice de consumo de frutas e hortaliças (18,6%). Em compensação, a capital baiana é que consome menos carnes com excesso de gordura (21,1%).
O encontro foi realizado pelo Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional da Bahia (Consea-BA), Secretaria de Estado da Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS) e Grupo Gestor de Segurança Alimentar e Nutricional (GGSAN).
Fonte: Ascom/Consea