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Conferência Estadual debate Segurança Alimentar e Nutricional, no Piauí
Com o tema “Comida de Verdade no Campo e na Cidade: por Direitos e Soberania Alimentar”, teve início, na noite de terça-feira (1°), em Teresina, a 5ª Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Piauí. Inúmeras autoridades estiveram presentes ao evento, entre elas o secretário de Estado da Assistência Social e Cidadania (Sasc), Henrique Rebelo.
Durante a solenidade de abertura, foi aprovado o Regimento Interno da Conferência e foram credenciados os delegados e representantes dos mais diversos municípios piauienses.
O objetivo principal da conferência é mobilizar o governo local e a sociedade civil quanto à concretização do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA), bem como à soberania e à segurança alimentar e nutricional.
Durante o discurso do secretário da Sasc, Henrique Rebelo, que também é presidente da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional do Piauí (Caisan-PI), falou sobre a reforma da Casa do Conselho. “Assumo o compromisso de, após superadas as dificuldades orçamentárias herdadas das administração dos últimos quatro anos, realizar a reforma da Casa dos Conselhos e oferecer ao Consea [Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Piauí], dignas e necessárias condições de funcionamento”, afirmou.
A vice-governadora do Piauí, Magarete Coelho, esteve na solenidade e falou da importância do tema. “O sagrado direito à vida pressupõe outros direitos, como o direito à alimentação adequada. Já avançamos no combate à fome, agora precisamos discutir o acesso à alimentação de qualidade. Esta Carta Política, que será aqui aprovada, é mais que um protocolo de intenções, é um tratado, uma bula que deve nortear as políticas públicas nesse setor”, destacou.
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome foi representado pelo coordenador Élcio Magalhães, que falou de avanços e desafios na área. “Em 2014, o Brasil saiu do mapa da fome da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Antes, nossa prioridade era aplacar a fome. Agora, temos de avançar na pauta da alimentação saudável. Temos de pensar na produção, distribuição e acesso a alimentos saudáveis, livres de veneno. Esse é nosso desafio”, ponderou.
Fonte: Ascom/Sasc