Estamos zerando a fome e a desnutrição no Brasil. E isso é coisa para se guardar na memória e no coração. O desafio agora é não retroceder do patamar alcançado Muito vivas e presentes em nossa memória, recentes ainda do ponto de vista histórico, as multidões famintas das regiões mais áridas do país, nas ruas das cidades, nos campos e nas estradas, sempre que ocorriam secas mais prolongadas.
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O Fórum Social Mundial (FSM) está acontecendo na Tunísia e uma queda de braço internacional, ainda sem vencedor, entre Grécia e Alemanha, Grécia e União Europeia pode decidir boa parte do futuro da Europa e até do mundo.
“Recebemos com muita alegria esta notícia do acolhimento da Coordenação Nacional Movimento Fé e Política. Na reunião da Coordenação do Setor de Pastoral Social da CNBB Nordeste 2, eu comuniquei a decisão da coordenação nacional e já começamos a pensar nos primeiros passos de articulação e formação de equipes com a participação do Regional. Estava presente o bispo referencial para as pastorais sociais, D. José Luis, bispo de Pesqueira, que dará todo apoio e vai tentar estar presente na nossa primeira reunião.”
“A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos, e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.”
A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.
Muito se tem falado e polemizado, atualmente, sobre os excessos e absurdos cometidos pelas propagandas de alimentos não saudáveis. Mas por que pegam tanto no pé de algumas empresas que fazem propagandas tão bonitas e divertidas? Qual é o problema delas? Será que tem uma explicação para essa crítica toda?
A crescente demanda e a gestão inadequada da água, principalmente em localidades com disponibilidade limitada, têm ocasionado problemas que vão desde a poluição de mananciais até a formação de áreas de desertificação, que interferem diretamente na qualidade, na disponibilidade e no acesso à água. No Semiárido brasileiro há desigualdade na distribuição dos recursos hídricos e escassez crônica em diversas localidades. Isso ocorre devido aos períodos de estiagem que duram cerca de oito meses e boa parte da água subterrânea está fora dos padrões de potabilidade. Nesses casos é fundamental que haja estruturas descentralizadas de abastecimento a partir de diversas fontes para os distintos usos da água e adensamento máximo da oferta hídrica para a população poder realizar suas atividades cotidianas imprescindíveis e garantir sua saúde e segurança alimentar e nutricional.
Escrevo cedo da manhã do dia 29 de maio, Dia Nacional de Paralisações e Manifestações, e um dia depois do Fórum Brasil Regional Sul promovido pelo governo federal, que debateu o Plano Plurianual (PPA) 2016-2019 no Auditório da Assembleia em Porto Alegre. Com centenas de participantes de organizações sociais e populares e fala de dezenas de lideranças comunitárias, sindicais e de todos os setores sociais, debateu-se o futuro do Brasil, o projeto de desenvolvimento, a economia solidária, os direitos dos trabalhadores, mulheres e jovens, as políticas de agricultura familiar, as reivindicações da região Sul do Brasil.
O que é comida de verdade na visão dos povos da Amazônia? Por que os índices de insegurança alimentar e nutricional da região são os mais altos do país? Quais os desafios para a segurança alimentar e nutricional do maior bioma do Brasil? Estas e outras questões serão tratadas no encontro sobre soberania e a segurança alimentar e nutricional da Amazônia, de 9 a 11 de junho, em Belém. Organizado pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), da Presidencia da República, reunirá 200 participantes, representando os estados da Amazônia Legal.
A Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM) foi lançada pela WABA (Aliança Mundial para Ação em Amamentação), em 1992, com o objetivo de dar visibilidade à amamentação, focando em uma de suas facetas anualmente. A Semana é comemorada em todo o mundo, no período de 1 a 7 de agosto, incentivando todos a trabalhar o tema escolhido e a colocá-lo na mídia para ampla divulgação. Neste ano o tema escolhido foi “ Amamentação e trabalho: vamos fazer dar certo!”
Na vida, a gente precisa agarrar-se ou ancorar-se em alguns princípios e valores básicos, nas suas origens e raízes. E dizem que o bom filho à casa sempre torna. Sou com muito orgulho filho de colono, papai Léo, falecido, e de colona, mamãe Lúcia, ainda trabalhando nos seus 88 bem vividos.
“A alimentação e o ato de comer compõem parte importante da cultura de uma sociedade. Estão relacionados à identidade e ao sentimento de pertencimento social das pessoas e envolvem, ainda, aspectos relacionados ao tempo e à atenção dedicados a estas atividades, ao ambiente onde eles se dão, à partilha das refeições, ao conhecimento e informações disponíveis sobre alimentação, aos rituais e tradições e às possibilidades de escolha e acesso aos alimentos.”
As políticas públicas, quando analisadas com profundidade, podem desvendar inúmeras questões, dentre elas a relação entre governo e sociedade civil e a forma de abordar os sujeitos de direito. O Programa de Cisternas, integrante atualmente do Plano Brasil sem Miséria, vem atendendo populações rurais difusas do semiárido que não dispõem de água encanada e que têm renda per capita inferior a ½ salário mínimo.
Não é por falta de confirmação dos efeitos nocivos à saúde e ao ambiente que a grave situação de uso indiscriminado de agrotóxicos no Brasil não é revertida. O "Dossiê da Abrasco: um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde" reúne informações de centenas de livros e trabalhos publicados em revistas nacionais e internacionais, que revelam evidências científicas e a correlação direta entre uso de agrotóxicos e problemas de saúde.
Quero prestar homenagem à Dra. Ana Maria Primavesi, que há mais de três décadas, em 1979, com o seu livro “Manejo ecológico do solo: a agricultura em regiões tropicais”, revolucionou conceitos que estão na raiz da abordagem agroecológica, e mantem vivas as profundas críticas à agricultura convencional dominante, pelos seus efeitos negativos sobre a vida dos solos.
Na semana de 12 de outubro foi realizada em Roma a 42ª reunião do Comitê de Segurança Alimentar das Nações Unidas – CSA/ONU. O Comitê existe desde os anos de 1970 mas, em 2009, em decorrência da severa crise mundial de alimentos que jogou para debaixo da linha de desnutrição milhões de pessoas no mundo, passou por um profundo processo de reforma. O Brasil teve papel de destaque nessa transformação e o Consea serviu de inspiração para o modelo inédito do Comitê da ONU.
Não faz muito, o segundo maior problema do Brasil era a fome. Não é mais. Hoje, o Brasil é exemplo para o mundo de combate à fome e à extrema pobreza e de consolidação de políticas de segurança alimentar e nutricional (SAN) e soberania alimentar.
Queria eu que o Decreto Nº 8.243, de 23 de maio de 2014, que institui a Política Nacional de Participação Social, tivesse a força de mexer com nossa democracia como andam alardeando por aí.
Tempos difíceis, diferentes depoimentos e narrativas são construídas a partir de cada ator social, capazes de envolver e mobilizar a todos nós em torno da recente história brasileira. Qual o lugar do pobre na ditadura civil-militar brasileira? A escolha por olhar a partir dos pobres tem em parte a ver especialmente com um olhar centrado para o campo da defesa de direitos e da participação social.