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Maior vítima é quem tem renda abaixo do salário mínimo
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), aplicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), e divulgada nesta quinta-feira, revela que 78,9% dos domicílios em insegurança alimentar pertencem às pessoas com rendimento de até um salário mínimo.
A distribuição dos domicílios em segurança alimentar por classes de rendimento domiciliar per capita mostra que há uma ligeira concentração deles nas classes mais elevadas: 53,5% dos domicílios nestas condições estavam na classe de rendimento mensal domiciliar per capita acima de um salário mínimo, sendo 23,9% na classe de mais de dois salários mínimos.
Na área urbana, 56,4% dos domicílios em segurança alimentar possuíam rendimento médio mensal domiciliar per capita superior a um salário mínimo, enquanto 15,7% dos domicílios em insegurança alimentar moderada ou grave possuíam este rendimento. A maior concentração destes domicílios estava na classe de mais de meio a um salário mínimo (30,7%).
Na área rural, enquanto 32,7% dos domicílios em segurança alimentar tinham rendimento médio mensal domiciliar per capita superior a um salário mínimo, nos domicílios em insegurança alimentar moderada ou grave o percentual era de 7,2%. Na área rural, 35,9% dos domicílios em insegurança alimentar moderada ou grave tinham rendimento de até 1/4 do salário mínimo e 28,9% tinham de mais de 1/4 a meio salário mínimo.
Clique aqui para ter acesso aos dados da pesquisa PNAD/IBGE.
Fonte: IBGE