Notícias
Insegurança alimentar é maior entre pretos, pardos e mulheres
A prevalência de insegurança alimentar moderada ou grave era maior nos domicílios cuja pessoa de referência eram mulheres, tanto em domicílios particulares (9,3%) quanto em domicílios particulares com pelo menos um morador de menos de 18 anos de idade (10,7%). Para domicílios onde a pessoa de referência era um homem os percentuais foram 6,9% e 7,2%, respectivamente.
Regionalmente, a proporção de domicílios em que os moradores passavam por algum tipo de restrição aos alimentos, de uma forma geral, era maior naqueles onde a pessoa de referência era do sexo feminino, exceto na região Nordeste, onde a estimativa foi de 23,7% quando a pessoa de referência era homem e 23,5% quando era mulher.
Na região Norte foram identificadas as maiores prevalências de insegurança alimentar grave tanto em domicílios cuja pessoa de referência era uma mulher (7,7%) como em domicílios cuja pessoa de referência era um homem (6,2%). Por outro lado, foi no Nordeste onde se verificaram as maiores prevalências de insegurança alimentar moderada: 9,6% nos domicílios com pessoa de referência mulher e 8,4% naqueles onde a pessoa de referência era homem.
Os domicílios cuja pessoa de referência era da cor ou raça preta ou parda registraram prevalências de insegurança alimentar maiores em todas as suas dimensões do que os domicílios com pessoa de referência da cor ou raça branca. Entre os domicílios com pessoa de referência preta ou parda, 29,8% estava em situação de insegurança alimentar, enquanto para os brancos a prevalência foi de 14,4%.
Estes são alguns dos itens da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) aplicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), e divulgada nesta quinta-feira.
Clique aqui para ter acesso aos dados da pesquisa PNAD/IBGE.
Fonte: IBGE