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Governo apresenta balanço de ações do Plansan
A renda dos brasileiros aumentou nos últimos anos e as famílias puderam comprar mais alimentos. Com a evolução dos gastos públicos na área social e investimentos que em 2012 chegaram a R$ 744 bilhões para o setor (crescimento de 128% em relação a 2000), este cenário mudou. O orçamento para as políticas de segurança alimentar e nutricional foi ampliado em mais de cinco vezes, entre 2004 e 2013, passando de R$ 13,4 bilhões para R$ 77 bilhões.
Estes avanços estão indicados no Balanço das Ações do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, lançado para apresentar os esforços realizados pelo governo federal no combate à fome e à pobreza no país. O documento foi elaborado por 20 ministérios e setores públicos federais integrantes da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan Nacional) e acaba de ser publicado.
Segundo o levantamento, a redução da fome teve relação direta com o crescimento da renda entre a população mais pobre. A partir de 2011, o Plano Brasil Sem Miséria retirou 22 milhões de brasileiros da extrema pobreza. Em 2013, o Programa Bolsa Família atendeu 13,8 milhões de famílias.
Ainda segundo o balanço, em 2011 a decisão do governo federal em ampliar de três para cinco a quantidade de benefícios que cada família poderia receber do Bolsa Família resultou na inclusão de 1,3 milhão de crianças e adolescentes no programa.
Salário mínimo – O Balanço das Ações mostra que a valorização do poder de compra do salário mínimo também teve impacto na queda das desigualdades e redução da pobreza no Brasil. No final de 2012, cerca de 20 milhões de pessoas recebiam um salário mínimo por mês. Nos últimos 10 anos, a renda domiciliar per capta dos 20% mais pobres cresceu 85%.
Entre 2002 e 2012, a pobreza reduziu de 24,2% para 8,5% e a extrema pobreza caiu de 8,8% para 3,5%. Com isso, houve redução no índice de insegurança alimentar grave, que caracteriza a fome, melhorando o acesso ao alimento, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste.
O rendimento médio da população negra também aumentou mais do que o da população branca – 64% e 41%, respectivamente.
Fonte: Caisan