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Conselheira fala na Rádio Senado sobre Guia Alimentar
A conselheira Elisabetta Recine, do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), concedeu entrevista à Rádio Senado nesta quinta-feira (13) sobre o novo Guia Alimentar para a População Brasileira, que foi lançado pelo Ministério da Saúde (MS) na semana passada.
“O Guia Alimentar traz uma proposta de recuperar e preservar uma alimentação mais natural, mais tradicional, onde os alimentos in naturae a comida que a gente faz em casa ganham o destaque”, explica a conselheira, que é nutricionista e professora da Universidade de Brasília (UnB).
Ela também comenta que “fazer a comida perdeu espaço” na rotina doméstica. Dessa forma, as pessoas passaram a se alimentar mais fora de casa e a escolher alimentos industrializados que, geralmente, tem “quantidade de calorias muito alta e uma qualidade nutricional muito baixa”.
De acordo com a nutricionista, com o tempo esse tipo de alimentação leva ao ganho de peso e a pessoa fica mal nutrida. “A gente encontra, nas pesquisas, crianças muito pequenas já com alimentação baseada em produtos industrializados. Isso é muito perigoso porque, além da criança ganhar peso, a qualidade do crescimento dela é ruim”, completou.
A conselheira ressaltou que o Guia tem uma linguagem acessível e pode servir como orientação para o cotidiano já que dá destaque à comida caseira. “A alimentação natural, a alimentação saudável e adequada é uma alimentação baseada no nosso arroz e feijão, na maior diversidade possível de legumes, de folhas, de algum tipo de carne, com preparações básicas, simples”, explica.
Para quem procura hábitos alimentares mais saudáveis, Elisabetta Recine aconselha ir à feira no final de semana e procurar verduras e frutas da estação. Ela aconselha ainda que se dedique um tempo à alimentação. “Encare a sua alimentação como uma aventura, uma experiência de convivência, de criatividade. Descobrir novos sabores, descobrir novas cores, novas formas de transformar os alimentos em coisas muitos gostosas. Alimentação adequada e saudável é muito simples e muito saborosa”, pontuou a conselheira.
Fonte: Ascom/Consea